O arroz é uma cultura de alto investimento para o agricultor, por isso cada detalhe desde a semente, o cultivo, até a colheita deve ser cuidadosamente analisado. Com o objetivo de trazer uma cultivar de qualidade, com alta produção e sustentabilidade, a RiceTec proporciona para o produtor materiais híbridos com uma pegada de carbono reduzida. São variedades de ciclo curto, que otimizam o uso de água, com redução em até duas semanas se comparado a cultivares tradicionais.
Com sede na cidade de Alvin nos Estados Unidos, a empresa possui braços no Mercosul e na Índia, que atendem o mundo todo de maneira regionalizada. No Brasil a sede da RiceTec para o Mercosul está localizada no município de Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, onde também ficam as instalações de melhoramento e qualidade das sementes. Em Porto Alegre fica localizada a área comercial, e, em Capão do Leão fica o Congro Tecnológico (CT) com estação experimental para demonstrar as tecnologias da empresa.
A companhia também tem um posto avançado em Roraima para que o processo de melhoramento possa ser acelerado. Com o suporte dessa unidade, é possível realizar dois ciclos de teste no ano, sendo um durante o verão no Sul, e outro de inverno na Amazônia. Com esse auxílio foi possível reduzir o tempo de preparação de um híbrido para oito anos, sendo quatro para desenvolvimento e quatro para testes.
Assim, chegam ao mercado sementes de híbridos como as de SmartRice, que busca a eficiência no uso de recursos ao mesmo tempo que oferece alta produtividade, maior tolerância a estresse e doenças e melhores porcentagens de beneficiamento. E, também é pensado para semeadura direta, o que minimiza a necessidade de mão de obra, um desafio atual da cultura de arroz e do agronegócio em um todo.
Buscando crescer ainda mais no mercado nacional, a RiceTec procura atender às demandas do consumidor local.
Para José Plaza, diretor comercial da RiceTec Mercosul e responsável pelas exportações da empresa para as Américas, a orizicultura teve uma intensa transformação no Brasil desde o ingresso das cultivares que adotam o sistema Clearfield.
“Cerca de 90% do arroz cultivado no Brasil tem tolerância a herbicidas”, comenta Plaza ao comparar com o contexto uruguaio, salienta que o país vizinho ainda há espaço para as variedades convencionais. Plaza pondera que é necessário que o agricultor possa manejar com múltiplas ferramentas, pois cada uma delas oferece limitações.
“Já estão sendo observadas diversas ervas com tolerâncias”, lembra o diretor, comentando que isso não oponente a uma concentração cada vez mais alta de químicos nas lavouras. “A empresa também se ocupa em promover um diálogo com seus clientes para conscientizá-los da necessidade em adotar técnicas e tecnologias que reduzam a dependência exclusiva dos agroquímicos”, destaca.
Esse olhar sobre a sustentabilidade tem sido uma tônica no trabalho desenvolvido pela empresa. “É um critério importante em mercados como Estados Unidos e União Europeia”, diz o diretor, salientando que essa pode ser uma oportunidade de negócio ainda a ser explorada pelos agricultores brasileiros.
Focada na criação de genéticas e novas tecnologias que buscassem atender aos gostos de cada mercado, a RiceTec traz híbridos específicos para cada mercado, sendo mais macio para os EUA, mais firme para o Brasil e mais aromático para a índia.
Para Plaza esse é um dos diferenciais da atuação no mercado orizícola: enquanto na soja as variedades plantadas se assemelham muito entre si, no caso do arroz essas peculiaridades mercadológicas exigem mais de toda a cadeia, que além de pensar em todas as variáveis da cadeia produtiva, e que não são poucas, ainda tem que planejar o plantio e distribuição de todas essas tipologias diferentes de arroz para atender ao público.
No entanto, essa mesma variedade proporciona que um vasto material genético esteja à disposição dos melhoristas para realizarem seu propósito. “Há um forte intercâmbio entre as unidades da RiceTec ao redor do mundo, para que possa permitir que os grupos de pesquisas localizados em cada unidade local possam se valer dos materiais existentes nas demais unidades para seus projetos. Assim, as equipes de investigação lotadas no Brasil podem contar daquelas lotadas nos EUA ou Índia”, disse.
Nesse sentido Plaza lembra que o uso de materiais híbridos acaba tendo vantagem sobre as cultivares tradicionais, com maior produtividade por área, além de materiais que possuam uma pegada de carbono reduzida, a RiceTec tem se dedicado em preparar variedades de ciclo curto, que otimizam o uso de água, com redução em até duas semanas nessas cultivares.
“O arroz precisa de muito investimento em sua produção, então tudo o que envolve essa cultura necessita ser preciso. Para superar esses desafios a RiceTec desenvolve soluções inovadoras para a cultura orizícola, a empresa quer que esse alimento tão importante para uma imensa parte da população global chegue às mesas dos consumidores respeitando as pessoas e o ambiente, promovendo assim nutrição aliada à sustentabilidade, e, sem esquecer as preferências de cada mercado”, finaliza Plaza.
Fonte: Assessoria de Imprensa Rice Tec
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