Chicago: A cotação de julho, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,90% ou $ 4,00 cents/bushel a $ 447,50. A cotação para julho, fechou em alta de 1,60 % ou $ 6,75 cents/bushel a $ 428,25.
O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta segunda-feira. Os Fundos de Investimento aproveitaram alguns problemas climáticos nos EUA e Argentina, assim como um robusto relatório de embarques para exportação para justificar a recompra de posições sobrevendidas. Chuvas recentes alagaram algumas áreas nos EUA, o que pode prejudicar o plantio acelerado do país. Na Argentina, as precipitações podem comprometer parte das lavouras ainda não colhidas. O USDA apontou um aumento de 32% no volume de milho embarcados para exportação no comparativo semanal.
O Cepea informou nesta segunda que “Estimativas indicando produção de milho elevada no Brasil e no mundo mantêm pressionados os valores internos do cereal, com o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) operando no menor patamar nominal desde janeiro,
de acordo com levantamentos do Cepea.
No Brasil, as boas condições climáticas na maior parte das regiões produtoras de segunda safra sustentam a expectativa de boa produtividade, enquanto nos Estados Unidos a semeadura em bom ritmo e o clima favorável também melhoram as perspectivas sobre a produção, conforme explicam pesquisadores do Cepea.
Nesse contexto, segundo o Centro de Pesquisas, parte dos consumidores brasileiros prefere se afastar do mercado e aguardar novas desvalorizações para recompor os estoques. Já vendedores tentam negociar lotes remanescentes da temporada 2023/24 e da atual safra verão 2024/25.”
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de julho/25 foi de R$ 62,07 apresentando alta de R$ 0,06 no dia, baixa de R$ -1,51 na semana; julho/25 fechou a R$ 63,17, baixa de R$ -0,74 no dia, baixa de R$ -1,41 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 67,00, baixa de R$ -0,15 no dia e baixa de R$ -0,79 na semana.
O milho encerrou o dia em alta em Chicago, após completar sua quinta semana consecutiva de queda na sexta-feira. Os ganhos foram devido às compras em promoção por parte dos investidores em um mercado que apresentava sinais de sobrevenda e a um relatório positivo sobre as remessas de exportação dos EUA.
A melhora foi limitada pelo ritmo acelerado da temporada de plantio dos EUA (2025-2026), de um lado e, de outro, pela contínua falta de acordos entre a Casa Branca e os países que negociam tratamento tarifário diferenciado que os protegeria de tarifas recíprocas, o que pode em breve se tornar uma dor de cabeça comercial novamente, antes do que se espera ser uma colheita recorde nos EUA.
De acordo com uma declaração emitida ontem pelo Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, as taxas tarifárias retornarão em breve a um nível “recíproco” se os países não conseguirem chegar a acordos comerciais durante a pausa de 90 dias. “O presidente Trump os alertou que, se não negociarem de boa-fé, retornarão ao nível de 2 de abril”, disse Bessent no programa State of the Union, da CNN, com Jake Tapper.
Em seu relatório semanal sobre inspeções de remessas nos EUA hoje, o USDA relatou remessas de milho totalizando 1.719.034 toneladas, acima das 1.300.112 toneladas do relatório anterior e próximo da previsão máxima dos produtores do setor privado, que estimaram uma possível variação entre 1 e 1,75 milhão de toneladas.
Também influenciaram o caso as fortes chuvas que caíram no fim de semana em regiões agrícolas da Argentina, o que atrasará a colheita do milho. Em relação ao impacto do excesso de chuvas que caiu nos últimos dias sobre o milho, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires informou que a colheita no norte de Buenos Aires está quase 90% concluída, com as safras restantes provenientes principalmente de plantios de última temporada e segunda temporada, que cobrem uma área estimada a ser colhida de 120.000 hectares.
No oeste de Buenos Aires, embora ainda haja uma área maior a ser colhida, não são esperadas perdas significativas na produção regional para esta safra. Para o futuro, prevê-se baixas temperaturas e alguma precipitação adicional nos próximos dias, o que dificultará a secagem da safra. Portanto, será necessário aguardar a melhora das condições do solo e dos grãos antes que as colheitadeiras possam retornar e avaliar com mais precisão o impacto final deste evento na produção”, afirmou a Bolsa.
O USDA informou, no final da tarde dessa segunda-feira, informou que o andamento do plantio nos EUA está em 78% semeado até o dia 18 de maio, ante 62% da semana passada, 67% do ano anterior e 73% da média histórica. As plantas emergindo estão em 50%, ante 28% da semana anterior, 38% do ano passado e 40% da média histórica.
Fonte: T&F Agroeconômica
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