Coordenador do programa Adjuvantes da Pulverização, o pesquisador científico Hamilton Ramos faz duas apresentações sobre o tema no próximo dia 21. Pela manhã, o público são alunos do curso de agronomia da Unesp de Jaboticabal (SP), que promove sua anual Semana Agronômica. No período da tarde, Ramos se reúne com representantes do setor sucroenergético no evento Herbishow, na vizinha Ribeirão Preto, com ênfase no controle de plantas daninhas em cana-de-açúcar.
Resultante de uma parceria entre o setor privado e o Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, localizado na cidade de Jundiaí, o programa Adjuvantes da Pulverização celebra 18 anos em 2025. A iniciativa tem por objetivo auxiliar a indústria brasileira de adjuvantes a respaldar a qualidade de seus produtos.
Para isso, explica Ramos, foi criado há alguns anos o Selo Oficial de Funcionalidade para Adjuvantes Agrícolas. “Trata-se de uma chancela aos produtos expedida pelo Instituto Agronômico”, assinala o pesquisador. Ele celebra, por sinal, o expressivo aumento de companhias, hoje mais de 40, que submetem acima de 100 marcas de adjuvantes produzidos no Brasil às análises técnicas empreendidas no centro de pesquisas de Jundiaí.
Ramos explica que os adjuvantes agrícolas constituem produtos adicionados à calda de defensivos agrícolas, anteriormente à aplicação destes últimos nas plantações, “com vistas a melhorar a eficácia de tratamentos e reduzir perdas nas pulverizações”. “Associado a um defensivo agrícola de alta tecnologia, um adjuvante de má-qualidade resulta em perdas relacionadas aos investimentos do produtor no controle de pragas, doenças e invasoras”, ele exemplifica.
“O Selo de Funcionalidade é parte importante de um processo que no médio prazo visa a auxiliar o estabelecimento de normas que ancorem um sistema oficial de certificação, unificado, para tais produtos”, finaliza Hamilton Ramos.
Parte da história da modernização da agricultura brasileira, o Centro de Engenharia e Automação do IAC está em uma área de 110 mil m², ao pé da Serra do Japi. Desenvolve pesquisas e presta serviços nas áreas de mecanização, agricultura regenerativa, meio ambiente e segurança no manuseio de agroquímicos. Conduz, hoje, mais de 30 projetos de ponta nas culturas de uva, cana-de-açúcar, agricultura por imagem e tecnologia de aplicação de agroquímicos.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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