Os contratos futuros da soja registram valorização na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta segunda-feira (12), após a divulgação do relatório de maio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O documento trouxe estimativas de estoques finais de soja, tanto nos EUA quanto no cenário global, abaixo das expectativas do mercado, o que reforçou a percepção de oferta mais restrita e sustentou a alta nos preços.
De acordo com o USDA, a safra norte-americana de soja 2025/26 foi projetada em 4,340 bilhões de bushels, o equivalente a 118,11 milhões de toneladas, levemente acima do previsto pelos analistas. A produtividade foi estimada em 52,5 bushels por acre.
O principal destaque, no entanto, foi a estimativa de estoques finais dos Estados Unidos: 295 milhões de bushels (8,03 milhões de toneladas), número 16% menor do que os 351 milhões de bushels (9,55 milhões de toneladas) esperados pelo mercado. O relatório também projeta esmagamento interno de 2,490 bilhões de bushels e exportações de 1,815 bilhão.
No cenário global, os estoques finais para 2025/26 foram estimados em 124,33 milhões de toneladas, abaixo dos 125,3 milhões esperados. Para a temporada 2024/25, a estimativa subiu ligeiramente para 123,18 milhões de toneladas, frente aos 122,6 milhões projetados anteriormente.
Os dados de exportação reforçaram a firme demanda pelo produto americano. Na semana encerrada em 8 de maio, as inspeções de exportação de soja dos EUA somaram 426.077 toneladas, acima das 333.654 toneladas da semana anterior. No acumulado da temporada, iniciado em 1º de setembro, as exportações já somam 43,89 milhões de toneladas, frente a 39,53 milhões no mesmo período do ciclo anterior.
Além disso, exportadores privados norte-americanos relataram ao USDA a venda de 120 mil toneladas de soja ao México, sendo 24 mil para entrega na safra atual (2024/25) e 96 mil na próxima (2025/26).
No mercado, os reflexos foram imediatos. O contrato julho/25 da soja subia 1,73%, cotado a US$ 10,70 por bushel. A posição agosto/25 avançava 1,88%, para US$ 10,67. Entre os derivados, o farelo para julho era negociado a US$ 298,10 por tonelada (+1,36%) e o óleo subia 2,24%, cotado a 49,66 centavos de dólar por libra-peso.
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