Chicago: A cotação de julho, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,16% ou $ 1,25 cents/bushel a $ 455,50. A cotação para julho, fechou em baixa de -0,58% ou $ -2,50 cents/bushel a $ 430,25.
O milho negociado em Chicago fechou de forma mista nesta terça-feira. As primeiras cotações do cereal se recuperaram com compras de oportunidade, no entanto, as demais seguiram a tendência de queda com a rápida semeadura da safra recorde americana e o bom andamento do milho safrinha no Brasil. O plantio do milho americano está em 40% da área pretendida, ante 35% do ano passado, em uma safra que deve passar das 400 milhões de toneladas. Já no Brasil, outra empresa privada aumentou a expectativa de colheita do milho safrinha de 134,60 para 135,40 milhões de toneladas. Os relatórios de oferta e demanda do USDA e Conab que serão divulgados nos próximos dias podem seguir neste sentido.
Segundo o Cepea indicou nesta segunda “A demanda enfraquecida mantém os preços do milho em queda no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, consumidores priorizam a utilização dos estoques e aguardam novas desvalorizações, fundamentados na possibilidade de uma boa colheita na segunda safra”.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia: o vencimento de julho/25 foi de R$ 65,26 apresentando baixa de R$ -0,44 no dia, baixa de R$ -2,10 na semana; julho/25 fechou a R$ 66,30, baixa de R$ -0,50 no dia, baixa de R$ -1,75 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 68,63, baixa de R$ -0,67 no dia e baixa de R$ -2,11 na semana.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-BOM ANDAMENTO DO PLANTIO (baixista)
O bom desempenho do plantio do milho americano 25/26 está operando na direção de baixa. Ontem o USDA informou que o progresso foi de 40% da área planejada, contra 24% na semana anterior; 35% do mesmo tempo em 2024; a média de 39% dos últimos cinco anos e a média de 41% prevista pelas operadoras. O restante da semana deve ser favorável ao trabalho no Centro-Oeste, dada a baixa probabilidade de chuva. Vale ressaltar que os EUA esperam atingir ou ultrapassar a marca de 400 milhões de toneladas de produção de milho nesta nova safra, um marco sem precedentes.
Também pressionaram o mercado americano as perspectivas muito boas para a safrinha brasileira após as chuvas recentes e a entrada da produção argentina no mercado. Em relação ao Brasil, a consultoria Céleres elevou sua previsão para a safra total de milho de 134,60 para 135,40 milhões de toneladas, valor ainda superior aos 132,40 milhões de toneladas projetados na sexta-feira pela subsidiária brasileira da StoneX. Ambos os números ficaram acima dos 126 milhões previstos pelo USDA.
Hoje, Trump se encontra com o primeiro-ministro canadense Mark Carney em Washington. O mercado acompanhará atentamente a reunião para ver se surge um acordo comercial que alivie as tensões com o principal comprador de etanol dos EUA, parte de uma troca comercial prolífica entre países vizinhos. No entanto, antes da reunião, Trump decidiu aumentar as tensões. “Por que os Estados Unidos subsidiam o Canadá em US$ 200 bilhões por ano, além de oferecer proteção militar gratuita e muitas outras coisas? Não precisamos dos carros, da energia, da madeira ou de qualquer coisa que eles tenham, exceto da amizade deles, que espero que sempre mantenhamos. Eles, por outro lado, precisam de tudo de nós! O primeiro-ministro chegará em breve e essa provavelmente será minha única pergunta real”, escreveu Trump em sua conta no Truth Social.
Fonte: T&F Agroeconômica
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