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Alta nos fertilizantes acende alerta no campo, mas solos biologicamente equilibrados ajudam a otimizar recursos – MAIS SOJA


A escalada nos preços dos fertilizantes, especialmente os fosfatados e potássicos, acende o alerta para o planejamento da safra 2025/2026. De acordo com dados da Agrinvest Commodities, o MAP (fosfato monoamônico) já registra alta de 90% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto o cloreto de potássio acumula incremento superior a 50% por tonelada desde novembro. A consequência é uma piora na relação de troca para o agricultor, que precisa de mais sacas de soja para adquirir a mesma quantidade de insumos.

Neste cenário, a atenção à eficiência do uso do solo ganha força como estratégia para conter os impactos financeiros dessa tendência. O NPK, conjunto de nutrientes essenciais (nitrogênio, fósforo e potássio), representa uma das maiores fatias do custo de produção. No entanto, estudos da Embrapa relatam que a eficiência agronômica desses fertilizantes é estimada entre 40% e 60%, ou seja, parte desse investimento pode não ser aproveitado. Isso ocorre porque, muitas vezes, o solo não está em condições adequadas para absorver todo o nutriente aplicado — seja por compactação, baixa atividade biológica, desequilíbrio químico ou outras limitações físicas que comprometem sua capacidade de retenção e troca de nutrientes.

Um dos principais gargalos está no fósforo. Nos solos agrícolas, em torno de 80% do P₂O₅ aplicado pode ficar retido em formas insolúveis, indisponíveis para as plantas. Isso faz com que, mesmo com teores médios de 20% de fósforo disponível no solo, grande parte do investimento em fertilizante seja perdido.

É nesse ponto que o manejo do microbioma do solo se destaca como um diferencial. Tecnologias como a da Microgeo, empresa especializada em reposição do microbioma do solo, têm mostrado potencial para melhorar a eficiência do uso dos fertilizantes. Em análises químicas de solo realizadas em 106 áreas agrícolas com uso da biotecnologia Microgeo®, observou-se um incremento médio equivalente a 170 kg/ha de superfosfato simples, possibilitando um ganho econômico.

“Nosso foco é tornar o solo mais eficiente, para que o produtor consiga aproveitar melhor cada real investido no manejo. Com o uso contínuo da nossa biotecnologia, o solo passa a ter mais vida e maior capacidade de disponibilizar os nutrientes. Isso se traduz em uma possível redução de perdas e, consequentemente, em mais retorno sobre o investimento”, afirma Paulo D’Andrea, diretor de P&D da Microgeo.

Os dados reforçam a importância de investir em solos, tornando-os mais vivos e equilibrados biologicamente como alternativa à volatilidade do mercado de insumos. Para os produtores que ainda não adquiriram seus fertilizantes — o que representa cerca de 60% da demanda prevista para a próxima safra de soja, segundo a Agrinvest —, considerar estratégias que aumentem a eficiência do que será aplicado pode ser uma forma de suavizar os impactos financeiros de um novo ciclo de alta de preços.

Ao adotar práticas que potencializam a absorção dos nutrientes, o produtor rural não apenas preserva seu investimento como também avança em direção a uma agricultura mais sustentável e menos vulnerável às oscilações do mercado internacional.
“Diante de um cenário de alta no custo dos fertilizantes, o manejo do microbioma do solo não é mais um diferencial — é uma necessidade. A agricultura do futuro será aquela que conseguir extrair mais do solo com o mesmo ou menor volume de investimentos. A biotecnologia vem justamente para isso: transformar o solo em um ativo mais resiliente, produtivo e sustentável”, finalizou Paulo D’Andrea.

Sobre a Microgeo

Fundada em 2000 na cidade de Limeira-SP, a Microgeo é uma empresa de biotecnologia agrícola, 100% brasileira, focada em promover, junto ao agricultor, o equilíbrio do microbioma do solo, com o aumento da produtividade e do valor da terra, por meio da agricultura de processos, visando a sua sustentabilidade. Atualmente faz parte da Allterra, empresa do portfólio de fundo gerido pelo Patria, focada em biofertilizantes, e está presente em todos os estados do Brasil, além de países vizinhos como Paraguai e Uruguai, a empresa comercializa o MICROGEO®, um componente balanceado que nutre, regula e mantém o Processo de Compostagem Líquida Contínua (CLC). O Composto Líquido produzido pela Bioestação Microgeo (BEM) restabelece o microbioma do solo garantindo a sustentabilidade e produtividade da agricultura, pecuária e florestas. A Biotecnologia Microgeo® pode ser aplicada via pulverização, fertirrigação, independentemente das condições climáticas e em conjunto com outros insumos químicos ou biológicos e fertilizantes. Recentemente a empresa aumentou seu portfólio e conta com uma nova linha de inoculantes: Vigorgeo Brad, Vigorgeo Azos e Vigorgeo Fós. Para saber mais, visite Link

Fonte: Assessoria de Imprensa Microgeo



 


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