Milho: A cotação de maio, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,64% ou $ -3,00 cents/bushel a $ 464,25 A cotação para julho, fechou em baixa de -0,68% ou $ -3,25 cents/bushel a $ 472,25.
O milho negociado em Chicago fechou de forma mista nesta quinta-feira. O milho ainda briga com a robusta demanda e possíveis acordos com países compradores e com as boas condições, para a cada vez mais provável, maior safra da história americana. As vendas para exportação caíram 12% no comparativo semanal, mas seguem robustas. O México, onde as negociações comerciais estão avançando bem, foram responsáveis por uma grande faria das compras 24/25 e 25/26 do milho americano.
A presidente mexicana Claudia Sheinbaum Pardo anunciou que teve “uma conversa muito positiva” com Trump, na qual eles concordaram em trabalhar para “melhorar” a balança comercial entre as duas nações. “Acordamos que os secretários da Fazenda e do Tesouro, bem como da Economia e do Comércio, continuarão trabalhando nos próximos dias em alternativas para melhorar nossa balança comercial e avançar em questões pendentes em benefício de ambos os países”, disse o presidente.
De acordo com dados estatísticos publicados pela Karen Braun, colunista de mercados agrícolas da Thomson Reuters, até agora no ciclo comercial 2024/2025, o México comprou 20,3 milhões de toneladas de milho dos Estados Unidos, um volume que representa 35% das vendas totais de milho americano e representa um aumento de 5% em comparação ao mesmo período de 2024. Isso explica por que é tão importante para os preços do milho que o relacionamento entre esses dois países permaneça o mais cordial possível.
Em seu relatório semanal sobre as exportações dos EUA, o USDA relatou vendas de milho 2024/2025 em 1.014.400 toneladas, abaixo das 1.152.900 toneladas no relatório anterior, mas dentro da faixa esperada pelos comerciantes entre 700.000 e 1.500.000 toneladas. “As vendas caíram 12% em relação à semana anterior e 13% em relação à média das quatro semanas anteriores”, afirmou o USDA, que listou o México como o principal destino, com 451.400 toneladas. Além disso, a agência reportou negócios para 2025/2026 totalizando 244,7 mil toneladas, acima das expectativas de investidores privados, que estimavam uma faixa viável entre 0 e 200 mil toneladas. Destas, 184.700 toneladas foram compradas pelo México.
O BCBA informou que a colheita de milho na Argentina continua progredindo lentamente, já que os produtores priorizam a colheita de soja.
O USDA reduziu hoje a área destinada ao milho com algum nível de seca de 26% para 20%, em comparação com 19% no mesmo período em 2024. As chuvas no fim de semana devem se concentrar na parte leste do cinturão de soja/milho. Hoje, as posições de milho de setembro e dezembro adicionaram apenas 10 e 39 centavos, fechando em US$ 172,14 e US$ 176,07, respectivamente.
Fonte: T&F Agroeconômica
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