O contrato de soja para maio, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,53%, ou $ 5,50 cents/bushel a $ 1040,25. A cotação de julho, fechou em baixa de 0,55% ou $ 5,75 cents/bushel a $ 1050,25. O contrato de farelo de soja para maio fechou em baixa de -0,21 % ou $ -3,5 ton curta a $ 286,5 e o contrato de óleo de soja para maio fechou em alta de 1,61 % ou $ 0,78/libra-peso a $ 49,36.
A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta quinta-feira. As cotações da oleaginosa reagiram positivamente junto com o óleo de soja a notícia que a China praticamente zerou a sua exportação de óleo de cozinha usado para os EUA. Com isso a demanda interna do subproduto americano deve aumentar em breve. Há das duas partes, na guerra comercial entre EUA e China, informações que um governo ligou para o outro querendo negociar, basta agora saber quem realmente ligou primeiro e se as negociações estão realmente acontecendo.
As exportações de soja permanecem vulneráveis à disputa comercial com a China, que, por sua vez, continua a recorrer a opções mais baratas no Brasil. “A América do Sul está muito mais barata do que nós”, segundo Don Roose, presidente da corretora U.S. Commodities. “[Os agricultores brasileiros e argentino] têm vendido muita soja.”
Os argentinos estão vendendo grandes quantidades, para a indústria de farelo, devido à pressão exercida pelo andamento da colheita, à necessidade de dinheiro que muitos deles têm para saldar compromissos e à lógica de evitar adicionar custos de frete e armazenagem de curto prazo. O Governo alertou que em 30 de junho, as taxas de exportação subirão novamente de 26% para 33%.
Em seu relatório semanal sobre as exportações dos EUA, desta vez cobrindo o período de 18 a 24 de abril, o USDA relatou vendas de soja para 2024/2025 totalizando 428.200 toneladas, acima das 277.000 toneladas do relatório anterior e dentro da faixa estimada por produtores privados entre 150.000 e 600.000 toneladas. “As vendas aumentaram 55% em relação à semana anterior e 27% em relação à média das quatro semanas anteriores”, disse a agência, que, apesar da guerra comercial em curso, identificou a China como principal compradora, com 139,4 mil toneladas. Além disso, registrou negócios de 50 mil toneladas de soja para a safra 2025/2026, integralmente destinadas ao México.
Após a atualização semanal do mapa de monitoramento da seca nos Estados Unidos, a proporção de solos do Centro-Oeste afetados por condições de seca moderada foi reduzida de 11% para 6,19%, número abaixo dos 18,32% registrados no mesmo período em 2024. Com base nessa melhora, consequência das boas chuvas que vêm ocorrendo no cinturão soja/milho – hoje há chuvas leves em toda essa área central –, o USDA ajustou hoje a área dedicada à soja com algum nível de seca de 21% para 15%, ante os 16% vigentes há um ano.
E em relação à guerra comercial, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou repetidamente que a China estava tentando negociar acordos para evitar o impacto das tarifas em sua economia, e isso foi negado por autoridades chinesas, a história agora se inverteu, com veículos de comunicação ligados ao governo chinês relatando que o governo Trump se comunicou com altos funcionários chineses para buscar pontos de acordo para aliviar as tensões tarifárias. Ambos os lados entendem que quem dá o passo inicial está em desvantagem aos olhos da opinião pública.
A Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) informou ontem que, após um aumento semanal de 9,1 pontos percentuais, a colheita de soja argentina atingiu 23,6% da área apta, um atraso de 12 pontos em relação ao ano anterior. Até o momento, 12% da soja da primeira safra e 2% da soja da segunda safra foram colhidos.
Fonte: T&F Agroeconômica
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