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Em MT, conforme projeção do Imea, 51,14% das lavouras estão na fase de pendoamento, enquanto 9,46% se encontram em fase de florescimento – MAIS SOJA


Os preços da fibra do contrato de jul/25 e dez/25 na bolsa de NY registraram aumento de 2,97% e 2,57% ante a semana passada, cotados, em média, a ¢ US$ 68,21/lp e ¢ US$ 69,46/lp, respectivamente. Esse aumento é reflexo do otimismo do mercado diante da possibilidade de um acordo entre EUA e China no que se refere à guerra tarifária vigente.

Apesar do movimento positivo na semana, as cotações dos contratos de jul/25 e dez/25 ainda estão 16,23% e 10,76% abaixo do que foi registrado no mesmo período de abr/24 para os contratos de jul/24 e dez/24, nesta ordem. Essa redução foi motivada pelo atual cenário de oferta de pluma superior à demanda.

Por fim, o mercado tende a manter o foco nos desdobramentos da guerra comercial entre EUA e China e nas condições das lavouras norte-americanas, principais fatores que devem reger os preços da fibra nas próximas semanas.

AUMENTO: o preço disponível da pluma, em Mato Grosso, apresentou acréscimo de 1,15% em relação à semana passada, ficando na média de R$ 136,15/@.

ELEVAÇÃO: na última semana, a paridade de exportação de dez/25 aumentou 0,51%. Essa alta foi pautada, principalmente, pela valorização da pluma na bolsa de NY.

ALTA: devido à escassez do caroço de algodão no mercado interno, o coproduto registrou aumento de 3,06% ante a semana passada.

Em MT, conforme projeção do Imea, 51,14% das lavouras estão na fase de pendoamento, enquanto 9,46% se encontram em fase de florescimento

Desde o início do plantio, o clima tem contribuído para o bom desenvolvimento da cultura no estado. Os volumes de chuvas registrados em abril favoreceram, principalmente, as áreas de segunda safra, que foram semeadas mais tardiamente, uma vez que 46,52% das áreas ficaram fora da janela considerada ideal (31/01).

De acordo com os informantes do Imea, a atenção agora se volta para o mês de maio, pois, caso ocorram volumes elevados de chuva em MT, durante a atual fase fenológica do algodão, a alta umidade pode interferir no andamento das práticas culturais, além de comprometer os capulhos do baixeiro, especialmente nas áreas de primeira safra, que foram semeadas mais cedo.

Os dados do NOAA indicam chuvas acima da média dos últimos anos até o dia 07/05, em parte das regiões Norte, Nordeste e Médio-Norte do estado. Por fim, caso esse cenário se prolongue, poderão ocorrer impactos no rendimento final do ciclo.

Confira o Boletim Semanal do Algodão n° 770 completo, clicando aqui!

Fonte: Imea



 

FONTE

Autor:Boletim Semanal do Algodão

Site: Imea


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