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Chicago/CBOT: Milho fechou em baixa com avanço do plantio nos EUA e América do Sul – MAIS SOJA


Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 22/04/2025
FECHAMENTOS DO DIA 22/04

Milho: A cotação de maio, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,25% ou $ -6,00 cents/bushel a $ 475,75. A cotação para julho, fechou em baixa de -0,50% ou $ -0,24 cents/bushel a $ 483,25.

ANÁLISE DA BAIXA

O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta terça-feira. O rápido progresso do plantio do milho nos EUA, acima do previsto pelo mercado, pressionou as cotações do milho. Com um aceno do governo americano aos mercados acionários e de commodities, o dólar voltou se fortalecer e reduziu a competitividade do milho. As safras brasileira e argentina estão desenvolvendo bem, o que pode aumentar o volume final disponível de milho no mercado internacional.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho B3 fechou em baixa novamente em sintonia com Chicago e o dólar

Os principais contratos de milho encerraram o dia de forma mista nesta terça-feira. A B3 segue em queda acompanhando Chicago e o dólar. Com exceção do contrato de maio, que logo estará indisponível para negociação, todas as demais cotações fecharam em baixa. O bom andamento da segunda safra brasileira, com o dólar em queda, pressionou os preços no mercado futuro e físico.

Segundo o Cepea “Os preços internos do milho voltaram a cair na semana passada na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, a pressão veio da postura retraída de parte de compradores, que, agora, prefere consumir os estoques e se afastar das aquisições no spot, à espera de desvalorizações. Os demandantes ativos no spot ofertaram preços menores nas compras de novos lotes.

Do lado dos vendedores, pesquisadores do Cepea indicam que muitos estão focados nos trabalhos de campo e mostram certa flexibilidade nos valores e prazos para negociações. No campo, agricultores seguem atentos ao clima e à previsão de retorno das chuvas, o que, por sua vez, pode aliviar as preocupações com os possíveis impactos do tempo seco em março em parte das regiões de segunda safra, como localidades do Paraná e de Mato Grosso do Sul. A semeadura da segunda brasileira foi finalizada, segundo aponta o relatório da Conab divulgado no dia 14. Já a colheita da safra de verão avança e soma 65,5% da área nacional, acima dos 60,3% na média dos últimos cinco anos.”

OS FECHAMENTOS DO DIA 22/04

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de maio/25 foi de R$ 77,11 apresentando alta de R$ 0,21 no dia, baixa de R$ -1,79 na semana; julho/25 fechou a R$ 69,95, baixa de R$ -0,63 no dia, baixa de R$ -2,28 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 70,21 baixa de R$ -0,63 no dia e baixa de R$ -1,97 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-RÁPIDO PROGRESSO DO PLANTIO (baixista)

O rápido progresso no plantio da safra 25/26 nos EUA. De fato, revelou um avanço de 12% da área planejada, ante 4% na semana anterior; 11% do mesmo tempo em 2024 e a média de 10% dos últimos cinco anos e a previsão média de 10% das operadoras. O progresso em Iowa, o maior estado produtor de milho, foi significativo, cobrindo 18% da área planejada, em comparação com 2% no relatório anterior e 12% no mesmo período em 2024. Diante da previsão de clima adverso para esta semana em grandes áreas produtoras de milho, com excesso de chuvas, os dados do USDA deram garantias sobre uma possível desaceleração no trabalho.

AMÉRICA DO SUL-ESPECIALISTA CHEGA PERTO DOS NÚMEROS DO USDA (baixista)

E em relação à América do Sul, devido às condições ambientais que continuam relativamente favoráveis à produção de milho no Brasil, especialmente no centro do país, o analista privado Michael Cordonnier elevou hoje sua previsão para o volume de produção brasileira de milho de 122 para 125 milhões de toneladas. Em relação à Argentina, o especialista aumentou sua estimativa de colheita de 46 para 48 milhões de toneladas, com base em produtividades que estão se mostrando melhores do que o esperado. Vale lembrar que o USDA prevê colheitas de 126 milhões de toneladas e 50 milhões de toneladas para esses países, respectivamente.

EUROPA-AUMENTAM AS IMPORTAÇÕES DE MILHO (altista)

Confirmando a tendência observada desde o início do ano de comercialização de 2024/2025, a Comissão Europeia informou hoje que as importações de milho da UE totalizam 16,76 milhões de toneladas até agora neste ciclo de comercialização, em comparação com 14,94 milhões de toneladas compradas há um ano. Já as exportações de cevada do bloco totalizam 4,10 milhões de toneladas, ante 5,09 milhões no mesmo período de 2024.

Fonte: T&F Agroeconômica



 


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