O contrato de soja para maio, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,53%, ou $ 5,50 cents/bushel a $ 1035,00. A cotação de julho, fechou em alta de 0,43% ou $4,50 cents/bushel a $ 1046,00. O contrato de farelo de soja para maio fechou em baixa de -0,34% ou $ -1,0 ton curta a $ 291,9 e o contrato de óleo de soja para maio fechou em baixa de -0,50 % ou $ -0,24/libra-peso a $ 47,58.
A soja negociada em Chicago fechou de forma mista nesta terça-feira. Com os principais indicadores de Wall Street se recuperando após as perdas de ontem decorrentes da disputa entre o governo Trump e a liderança do Federal Reserve, a soja registrou um fechamento positivo em Chicago, com os maiores ganhos concentrados nas duas primeiras posições.
Os preços se beneficiaram dos comentários do Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, de que a guerra comercial com a China não deve e não será um problema de longo prazo. Vale lembrar que historicamente, a China compra a partir de setembro grandes volumes de soja americana, está época do ano as compras estão concentradas no Brasil e Argentina. O que dá tempo para as negociações sobre tarifas avançarem sem necessariamente prejudicar as vendas de soja.
O ritmo acelerado de plantio de milho relatado ontem pelo USDA em seu relatório semanal de safras, que ofereceu, pelo menos por enquanto, a possibilidade de uma mudança de áreas cultivadas de milho para soja.
Por outro lado, o trabalho de campo também foi ágil para o plantio da soja, que, segundo o USDA, já cobre 8% da área planejada, ante 2% na semana passada; 7% em relação ao mesmo período do ano passado; 5% em média nas últimas cinco campanhas e 7% estimado pelas operadoras. Agora, as condições climáticas adversas previstas para o restante desta semana, com chuvas potencialmente fortes em áreas do cinturão da soja/milho, podem diminuir o ritmo dos plantadores.
Também contribuíram para a tendência de alta os comentários atribuídos por várias fontes da mídia ao Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, em uma reunião com investidores organizada pelo JPMorgan Chase, onde ele previu uma “desescalada” na disputa tarifária entre os EUA e a China “em um futuro próximo”. Um artigo da CNBC destaca que a autoridade disse aos executivos que, apesar dos Estados Unidos terem aumentado as tarifas sobre as importações chinesas para 145% e a China ter respondido com tarifas de 125% sobre os produtos norte-americanos, “o objetivo da política de Trump não é se desvincular”. Ele acrescentou que “ninguém acha que o status quo atual seja sustentável”.
Apesar do exposto, e apesar do impacto positivo das palavras de Bessent, amanhã o mercado esquecerá a retórica e buscará se concentrar em alguma ação concreta que nos permita vislumbrar linhas diretas de ação que vão na direção de “desescalar” um conflito que, à medida que continua, turvará o horizonte 25/26 para os agricultores americanos.
Na reta final da colheita, a Conab divulgou ontem o avanço da colheita da soja brasileira em 92,5% da área apta, ante 88,3% na semana anterior; 83,2% no mesmo período em 2024 e a média de 90,8% nos últimos cinco anos.
Fonte: T&F Agroeconômica
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