O custeio do milho de alta tecnologia para a safra 2025/26 em Mato Grosso exibiu no mês de março alta de 1,05% na variação mensal e ficou projetado em R$ 3.163,85 o hectare.
A informação consta no Custo de Produção Agropecuária (CPA) de Mato Grosso, divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) nesta segunda-feira (21).
De acordo com o levantamento, o aumento em março no comparativo com fevereiro é decorrente da elevação nos preços dos defensivos, sementes e macronutrientes em 2,75%, 1,08% e 0,64%, respectivamente.
Com o reajuste no custeio, o custo operacional efetivo (COE) para o próximo ciclo do milho subiu 0,76%, ficando em R$ 4.640,95 o hectare. Já o custo operacional total (COT) apresentou acréscimo de 0,68%, totalizando R$ 5.228,64 o hectare para a temporada.
No que tange ao custo total (CT) do milho, a alta foi de 0,79%, alcançando R$ 6.515,04 o hectare.
“Para que o produtor de milho consiga cobrir seus gastos com o COE, considerando o preço médio ponderado da comercialização até março, de R$ 43,12 a saca, é necessário que a produtividade média da safra 2025/26 atinja 107,62 sacas por hectare”, pontua o Imea em seu boletim.
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