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Agro de MT está preparado e não será afetado por guerra econômica dos EUA, diz Mauro Mendes

O governador Mauro Mendes afirmou que a força do agronegócio mato-grossense irá superar qualquer adversidade que possa vir a acontecer em nível global, por conta da guerra econômica protagonizada pelos EUA.
Durante a abertura da feira agropecuária Norte Show, em Sinop, na noite desta segunda-feira (15), Mauro destacou que os produtores mato-grossenses sempre souberam superar desafios para se manter competitivos.
“Muita gente fica tentando imaginar a consequência disso para o Brasil e para Mato Grosso. Em um primeiro momento, podemos vender até mais para a China por conta desse conflito deles com os EUA. Eu acho que a maior resposta é falar sobre as nossas competências e as nossas capacidades de enfrentar os nossos desafios. E foi assim que Mato Grosso saiu de onde saiu e chegou onde está”, registrou.
O governador lembrou que Mato Grosso se tornou o maior produtor de alimentos do país, mesmo com várias dificuldades, como a distancia dos portos e uma grande malha rodoviária ainda não asfaltada.
“Não importa qual seja o desdobramento dessa crise global: nós aqui no estado de Mato Grosso estamos muito bem preparados para continuarmos sendo competitivos. Com dólar alto, dólar baixo, um pouco mais de chuva, um pouco menos de chuva, porque foi assim que durante algumas décadas nós enfrentamos todas essas adversidades”, frisou.
De acordo com Mauro Mendes, além da capacidade dos produtores, o Governo de Mato Grosso também tem sido um grande parceiro para o fortalecimento do setor.
“Hoje tudo o que o produtor paga de Fethab [Fundo de Transporte e Habitação] está retornando em investimentos, e ainda aportamos mais recursos na infraestrutura. Vamos mais que dobrar a quantidade de asfalto até 2026. A BR-163, que era um pesadelo, está com mais de 100 quilômetros entregues e muitas frentes de obras em andamento. Temos a ferrovia, que no próximo ano já vai ter o primeiro trecho concluído. Mato Grosso hoje é um exemplo de Brasil que dá certo”, completou.
Também participaram do evento: o prefeito de Sinop, Roberto Dorner; os senadores Wellington Fagundes e Margareth Buzetti; os deputados federais Nelson Barbudo e José Medeiros; os deputados estaduais Dilmar Dal Bosco, Diego Guimarães e Adenilson Rocha; os secretários de Estado César Roveri (Segurança), David Moura (Cultura e Esporte) e Cesar Miranda (Desenvolvimento Econômico); o presidente do Conselho Administrativo da Nova Rota do Oeste, Cidinho Santos; o presidente da MT Par, Wener Santos; o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Fernando Tinoco; o comandante-geral dos Bombeiros, coronel Gledson; o CEO da Nova Rota do Oeste, Luciano Uchoa; o diretor da Politec, Jaime Trevisan; o presidente da Aprosoja, Lucas Beber; o presidente da Famato, Vilmondes Tomain; o presidente do Cipem, Ednei Blasius; além de outras lideranças do agro e prefeitos da região.
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Produtores negociam 45,04% do milho 24/25 em Mato Grosso

Enquanto a comercialização do milho 2023/24 caminha para o seu fim, somando 99,17% da produção, as negociações do cereal em Mato Grosso referente a safra 2024/25 alcançam 45,04% da produção esperada de 48,885 milhões de toneladas.
A valorização de 2,88% do preço médio da saca de 60 quilos em abril, ante março, foi um dos principais fatores para o impulsionamento de 4,73 pontos percentuais nas vendas na variação mensal.
Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que a saca do cereal fechou em abril negociada em média a R$ 47,71.
“Além disso, a definição mais precisa do volume a ser produzido pelos produtores favoreceu o aumento das vendas no mês. Com esse desempenho, a comercialização está 12,29 pontos percentuais adiantada em relação ao mesmo período da safra passada. No entanto, ainda permanece 11,97 pontos percentuais inferior à média registrada nas cinco safras anteriores”.
Em relação ao ciclo 2025/26 de milho, cujo plantio inicia em janeiro do próximo ano, já foram negociadas 3,81% da produção estimada, avanço de 2,13 pontos percentuais na variação mensal.
“Esse cenário reflete a valorização de 6,03% no preço no último mês, com média de R$ 46,09 a saca. Desse modo, o volume negociado está 2,35 pontos percentuais acima do registrado no mesmo período da safra 2024/25”.
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Mato Grosso comercializa 70,55% da soja 2024/25

A comercialização de soja em Mato Grosso alcançou 70,55% das 50,893 milhões de toneladas produzidas na safra 2024/25 no mês de abril.
A informação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta segunda-feira (12). O avanço na variação mensal foi de 11,57 pontos percentuais, conforme o levantamento.
Entre as explicações para esse volume negociado está a necessidade de liberação de espaço nos armazéns para a chegada da safra de milho, bem como a valorização nos preços da oleaginosa frente ao mês de março.
O preço médio da soja fechou abril em média a R$ 112,05 a saca, representando uma alta de 2,66% em comparação ao mês anterior.
Soja 2025/26 alcança 10,71%
Em relação ao ciclo 2025/26, cuja previsão “conservadora” é colher 47,1 milhões de toneladas de soja, as negociações antecipadas alcançaram 10,71% da produção prevista.
Na variação mensal o avanço das vendas foi de 2,61 pontos percentuais, segundo o Imea.
“Apesar desse progresso, o ritmo de vendas permanece abaixo da média dos últimos cinco anos. Por fim, o preço médio da soja para a safra futura em abril foi de R$ 109,95 a saca, registrando uma queda de 0,28% em relação ao mês anterior”.
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Vietnã, Egito e Irã representam 60% das exportações de milho de Mato Grosso

As exportações de milho da safra 2023/24 totalizaram 23,62 milhões de toneladas até o mês de abril. Deste volume, 60,51% foram adquiridos pelo Vietnã, Egito e Irã.
De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), Mato Grosso registra uma retração de 18,25% nos embarques da safra 2023/24 em comparação com o ciclo 2022/23.
O recuo é creditado à menor produção registrada na temporada. Na safra 2023/24 foram produzidas no estado 47,171 milhões de toneladas do grão, enquanto na 2022/23 um volume recorde de 52,504 milhões de toneladas.
Juntos, Vietnã, Egito e Irã compraram do estado 9,33 milhões de toneladas do cereal.
A China, por sua vez, representa apenas 2,50% do total exportado por Mato Grosso. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a queda de 27,90% de participação observada em 2022/23 para a atual fatia decorre “a fatores econômicos do país, além da maior produção chinesa para o ciclo”.
A expectativa para a safra 2023/24, aponta o Imea, é que 25,43 milhões de toneladas de milho sejam exportadas pelo estado.
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