Conteúdo/ODOC – O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (União) afirmou nesta sexta-feira (11) que o assassinato cometido pelo procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Luiz Eduardo Figueiredo Rocha, surpreendeu a todos, mas que a responsabilidade pelo crime é exclusivamente do servidor, afastando qualquer relação com a instituição.
Apesar de admitir que o caso fere a imagem do Parlamento estadual, Dilmar tentou minimizar os impactos institucionais e tratou o episódio como uma “ação pessoal”. Segundo ele, o episódio exige um posicionamento da Casa, mas sem antecipar qualquer julgamento. “Todo mundo tem direito à defesa, como ele também terá”, disse, em entrevista.
Dilmar contou que, mesmo não fazendo parte da Mesa Diretora, procurou o presidente da ALMT, Max Russi (PSB), para cobrar uma postura diante da repercussão negativa. “Foi uma surpresa para todos nós. Liguei para o presidente Max. A Assembleia tem que se posicionar, como se posicionou. Temos que esperar a apuração, mas já temos a declaração do próprio autor de que cometeu o crime”, afirmou.
O parlamentar defendeu a abertura de um procedimento interno para apurar o ocorrido, mas frisou que o homicídio não deve ser interpretado como um reflexo do funcionamento da Assembleia. “É lógico que fere um pouco a imagem da Assembleia Legislativa. No entanto, é algo pessoal e individual de um colaborador”, pontuou.
O crime
O procurador Luiz Eduardo Rocha se apresentou à polícia na quinta-feira (10) e confessou ter matado com um tiro no rosto Ney Muller Alves Pereira, de 42 anos, no bairro Boa Esperança, em Cuiabá, na noite de quarta-feira (9).
De acordo com informações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o crime foi premeditado. Rocha estava em um restaurante com a família quando foi informado que seu carro havia sido danificado. A vítima, que sofria de transtornos mentais, teria arremessado pedras em veículos estacionados.
Depois de deixar a família em casa, o procurador voltou ao local do ocorrido, colheu informações sobre o autor do dano e, em seguida, localizou Ney Muller. Segundo a polícia, Rocha efetuou um disparo à queima-roupa no rosto da vítima, que morreu na hora.
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