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Produtores motivados e soja ‘em movimento’; saiba as cotações no país

Nesta quinta-feira (10), o mercado da soja continua com bons volumes de negócios, impulsionados pelos preços elevados. A leve queda no frete tem ajudado a melhorar as margens, e o dólar em alta também contribui para manter o otimismo.

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Segundo a consultoria Safras & Mercado, Chicago tem operado com valorização, e mesmo com uma leve queda nos prêmios, os preços continuam atraentes para os produtores. A comercialização segue avançando, enquanto a indústria enfrenta desafios devido ao alto custo do esmagamento.

Cotações da soja

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 132,00 para R$ 134,00
  • Santa Rosa (RS): subiu de R$ 133,00 para R$ 135,00
  • Porto de Rio Grande (RS): subiu de R$ 138,00 para R$ 141,50
  • Cascavel (PR): subiu de R$ 131,00 para R$ 132,00
  • Porto de Paranaguá (PR): subiu de R$ 136,00 para R$ 138,00
  • Rondonópolis (MT): subiu de R$ 119,00 para R$ 120,00
  • Dourados (MS): subiu de R$ 123,00 para R$ 124,00
  • Rio Verde (GO): subiu de R$ 119,00 para R$ 119,50

Soja em Chicago

Os contratos futuros de soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira em alta, dando continuidade ao movimento de recuperação iniciado no dia anterior, após atingirem os menores níveis em quatro meses. O mercado segue atento ao adiamento das tarifas comerciais anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ao relatório de abril do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).

O adiamento por 90 dias das tarifas sobre importantes parceiros comerciais, como a União Europeia, foi recebido com otimismo pelos investidores. Contudo, a guerra comercial com a China ainda é uma preocupação, com tarifas de até 145% sobre a soja chinesa.

O USDA indicou que a safra norte-americana de soja deverá alcançar 4,366 bilhões de bushels (118,82 milhões de toneladas) para o ciclo 2024/25, com uma produtividade de 50,7 bushels por acre. Esses números permanecem os mesmos indicados em fevereiro.

Os estoques finais para a safra norte-americana estão projetados em 375 milhões de bushels (10,2 milhões de toneladas), abaixo da expectativa do mercado, que era de 381 milhões de bushels (10,37 milhões de toneladas). Em março, a previsão era de 380 milhões de bushels (10,34 milhões de toneladas).

O USDA também elevou a previsão de esmagamento de soja para 2,420 bilhões de bushels, de 2,410 bilhões anteriormente. A previsão para as exportações de soja segue inalterada em 1,825 bilhão de bushels.

No cenário global, o USDA projetou uma produção de soja para a safra mundial de 420,58 milhões de toneladas para 2024/25, uma leve redução em relação à previsão de março, que era de 420,76 milhões de toneladas. Para a safra 2023/24, a previsão é de 396,4 milhões de toneladas.

Os estoques finais para a safra mundial de 2024/25 estão estimados em 122,47 milhões de toneladas, acima da previsão do mercado de 122 milhões de toneladas. Em comparação com o mês passado, a previsão era de 121,4 milhões de toneladas. Para a safra 2023/24, os estoques globais estão estimados em 115,27 milhões de toneladas.

USDA

Para o Brasil, o USDA elevou a previsão de produção de soja para 2023/24, passando de 153 milhões para 154,5 milhões de toneladas. Para 2024/25, a estimativa foi mantida em 169 milhões de toneladas, apesar da expectativa de corte por parte do mercado, que aguardava uma redução para 168,9 milhões de toneladas.

A previsão para a produção de soja na Argentina em 2023/24 foi mantida em 48,21 milhões de toneladas, e para 2024/25, a estimativa é de 49 milhões de toneladas, ligeiramente superior à previsão anterior de 48,7 milhões de toneladas.

As importações de soja pela China foram mantidas em 112 milhões de toneladas para a safra 2023/24, com a previsão para 2024/25 sendo de 109 milhões de toneladas, repetindo a estimativa do mês passado.

Contratos futuros da soja

Os contratos futuros de soja com entrega em maio fecharam em alta de 16,25 centavos de dólar, ou 1,6%, cotados a US$ 10,29 por bushel. A posição para julho foi cotada a US$ 10,36 3/4 por bushel, um aumento de 13,25 centavos, ou 1,29%.

Nos subprodutos, a posição de maio do farelo de soja fechou com alta de US$ 3,40, ou 1,15%, a US$ 297,90 por tonelada. Já o óleo de soja, com vencimento em maio, fechou a 46,32 centavos de dólar, com um aumento de 0,13 centavo, ou 0,28%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou o dia em alta de 0,91%, cotado a R$ 5,8978 para venda e R$ 5,8958 para compra. Durante a sessão, a moeda oscilou entre R$ 5,8234 e R$ 5,9554.

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