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Três histórias de mulheres que fazem a diferença no agronegócio

Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, destacamos três trajetórias inspiradoras de mulheres que atuam no agro. Em um setor historicamente liderado por homens, elas provam que a agricultura tem espaço para todos, independentemente da idade, do ramo ou da experiência.

No Rio Grande do Sul, uma jovem lidera a produção de arroz

Aos 20 anos, a produtora Eduarda Maria Silveira comanda uma lavoura de arroz em Rio Pardo (RS), seguindo os passos do avô e do pai.

“Eu já nasci no meio da lavoura, e o amor pelo campo só cresceu. Hoje ajudo meu pai e meu avô e pretendo continuar plantando com eles. É o que sempre me imaginei fazendo”, afirma.

Eduarda participa de todas as etapas da produção, da gestão financeira à colheita. “Aqui, fazemos de tudo: da mecânica ao plantio e colheita”, conta. Para ela, o agro tem espaço para todos e destaca a importância das mulheres assumirem papéis de liderança.

“É um setor desafiador, mas essencial. Produzimos o alimento que chega à mesa de todos, e precisamos seguir nossos sonhos.”

No Paraná, produção de frutas impulsiona uma produtora

Nair Claudia Brongiel Klenk cresceu vendo os pais cultivarem frutas. Após um período na cidade, decidiu voltar ao campo há 26 anos. Hoje, cultiva mais de 15 variedades de peras em Lapa (PR).

“Desde pequena, sempre fui apaixonada pelo campo. Quando retornei, senti que era o meu lugar. Agora, não me vejo fazendo outra coisa”, conta.

De acordo com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), pelo menos 30 mil mulheres atuam no agro estadual, principalmente em cadeias produtivas como agroecologia, leite, citricultura e café.

Para Claudia, a presença feminina traz um olhar mais detalhado ao setor. “As mulheres valorizam pequenas coisas que, muitas vezes, passam despercebidas. Isso faz toda a diferença no campo.”

No Mato Grosso, da química para a agricultura

Caroline Reolon Yamaji sempre viveu na cidade e se formou em química em Curitiba (PR). No entanto, durante a pandemia, descobriu sua verdadeira vocação ao passar três meses na fazenda da família no Mato Grosso.

“Foi quase por acaso. No início, vínhamos só para passear, mas, com o tempo, comecei a aprender, operar máquinas e entender que era isso que eu queria para minha vida”, relembra.

Atualmente, Caroline conduz sozinha as máquinas agrícolas e planeja assumir a gestão da propriedade. “Hoje, sei que meu futuro está no agro, e quero mostrar que as mulheres têm um papel fundamental no setor.”

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