A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão com preços acentuadamente mais baixos. O mercado foi pressionado pela estimativa de uma safra recorde nos EUA em 2025, conforme apontado pelo Fórum do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os sinais de uma fraca demanda pelo produto estadunidense e as preocupações com as tensões comerciais globais completaram o quadro negativo. Além disso, a forte valorização do dólar frente a outras moedas também contribuiu para a forte queda das cotações.
As vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2024/25, que tem início no dia 1o de setembro, ficaram em 794.700 toneladas na semana encerrada em 20 de fevereiro. O México liderou as compras, com 378.800 toneladas.
Para a temporada 2025/26, foram mais 128 mil toneladas. Analistas esperavam exportações entre 800 mil e 1,650 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
A área a ser plantada com milho nos Estados Unidos em 2025 deverá ocupar 94 milhões de acres. A previsão foi divulgada durante o Fórum Anual do USDA. O mercado trabalhava com número de 93,6 milhões de acres. No ano passado, a área totalizou 90,6 milhões de acres.
Para a produção, o USDA projeta safra 15,585 bilhões de bushels em 2025/26. O mercado trabalhava com uma estimativa de produção de 15,401 bilhões de bushels, enquanto na safra anterior a produção foi de14,867 bilhões de bushels.
Na sessão, os contratos de milho com entrega em maio fecharam a US$ 4,81 por bushel, baixa de 12,50 centavos de dólar, ou 2,53%, em relação ao fechamento anterior. A posição julho de 2025 fechou a sessão a US$ 4,86 3/4 por bushel, recuo de 11,75 centavo de dólar, ou 2,35%, em relação ao fechamento anterior.
Fonte: Gabriel Antunes – Safras News
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