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Lentidão no mercado da soja; saiba as cotações no Brasil

O mercado brasileiro de soja seguiu em ritmo lento nesta segunda-feira (24), com poucas ofertas e alguns negócios sendo fechados, mas em volumes bastante reduzidos. Na Bolsa de Chicago, as quedas se acentuam, enquanto o dólar sobe levemente e os prêmios permanecem firmes. Com isso, os preços apresentam comportamento misto.

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Segundo a Safras Consultoria, no mercado interno, as indicações estão relativamente boas, acima da paridade de exportação, mas os vendedores seguem segurando as vendas, mantendo o spread elevado na tentativa de forçar melhores ofertas. No entanto, a indústria não está disposta a pagar muito acima desse nível.

Nos portos, o ritmo é lento, com o mercado focado na execução de contratos já firmados. As ofertas para novos negócios aparecem em volumes pequenos, mas, mesmo assim, os prêmios seguem firmes no curto prazo, especialmente para embarques em março.

Cotações no país

  • Passo Fundo (RS): preço caiu de R$ 133,00 para R$ 131,00
  • Região das Missões (RS): preço caiu de R$ 134,00 para R$ 132,00
  • Porto de Rio Grande (RS): preço caiu de R$ 134,00 para R$ 132,00
  • Cascavel (PR): preço caiu de R$ 127,00 para R$ 126,00
  • Porto de Paranaguá (PR): preço se manteve em R$ 132,00
  • Rondonópolis (MT): preço caiu de R$ 115,00 para R$ 114,00
  • Dourados (MS): preço se manteve em R$ 118,00
  • Rio Verde (GO): preço subiu de R$ 111,00 para R$ 112,00

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos. O avanço da colheita da maior safra da história do Brasil e a previsão de clima um pouco mais favorável na Argentina pressionaram as cotações.

A forte queda do milho também foi um fator importante para a retração. O cereal vinha de fortes altas, em meio à boa demanda no mercado exportador. Hoje, as condições propiciaram um movimento de realização de lucros, seguido pelas commodities vizinhas : soja e trigo.

Contratos futuros da soja

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 10,50 centavos de dólar ou 1,01% a US$ 10,29 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 10,47 1/2 por bushel, perda de 9,75 centavos ou 0,92%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 3,00 ou 1,01% a US$ 291,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 45,70 centavos de dólar, com baixa de 1,11 centavo ou 2,37%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,44%, negociado a R$ 5,7545 para venda e a R$ 5,7525 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,7075 e a máxima de R$ 5,7550.

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