O mercado brasileiro de soja movimentou lotes pequenos nesta quarta-feira (12). Além disso, de acordo com a Safras & Mercado, houve indicação de negócios nos portos, mas com entrega e pagamentos alongados.
Na indústria, da mesma forma, os volumes foram pouco expressivos. Os preços, neste caso, ficaram firmes. Informações da consultoria afirmam que quem tem necessidade de originar acaba pagando mais caro, acima da paridade de exportação.
No geral, os preços caíram no dia, porém, ficaram nominais. A Bolsa de Chicago caiu, o que contribuiu com a retração doméstica. Os prêmios um pouco melhores impediram quedas mais expressivas no mercado físico.
A Safras explica que há muitos contratos em execução. Os produtores estão focados na colheita. Assim, a comercialização deve ser em menores volumes em fevereiro.
Confira os preços da soja no Brasil:
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira em forte baixa. O mercado foi pressionado pelo retorno das chuvas na Argentina, aliviando o estresse hídrico e, ao menos, estancando a perda no potencial produtivo.
Os agentes também se mostraram decepcionados com o relatório divulgado na terça pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), sem grandes alterações e confirmando uma ampla oferta mundial da oleaginosa.
Os dados também informam que os estoques finais dos Estados Unidos em 2024/25 estão projetados pelo USDA em 380 milhões de bushels ou 10,34 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 382 milhões de bushels ou 10,39 milhões de toneladas. O USDA manteve a projeção de janeiro.
O USDA projetou safra mundial de soja em 2024/25 de 420,76 milhões de toneladas. Em janeiro, o número era de 424,26 milhões. Para 2023/24, a previsão é de 394,97 milhões de toneladas.
Além disso, os estoques finais para 2024/25 estão estimados em 124,34 milhões de toneladas, abaixo da previsão do mercado de 128,5 milhões de toneladas. No mês passado, a previsão era de 128,4 milhões de toneladas. Os estoques da temporada 2023/24 estão estimados em 112,5 milhões de toneladas.
Para a produção brasileira, o USDA manteve as estimativas em 153 milhões de toneladas para 2023/24 e em 169 milhões para 2024/25. O mercado esperava um aumento na atual temporada para 170 milhões de toneladas.
Para a Argentina, a previsão para 2023/24 foi mantida em 48,21 milhões de toneladas. Para 2024/25, a estimativa foi reduzida de 52 milhões de toneladas para 49 milhões de toneladas. O mercado apostava em 50,6 milhões de toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 15,75 centavos de dólar ou 1,5% a US$ 10,27 3/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 10,45 3/4 por bushel, perda de 14,50 centavos ou 1,36%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 2,50 ou 0,84% a US$ 294,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 45,66 centavos de dólar, com baixa de 0,47 centavo ou 1,01%.
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,07%, negociado a R$ 5,7627 para venda e a R$ 5,7607 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,7432 e a máxima de R$ 5,7877.
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