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Justiça mantém delegado e investigador obrigados a usar tornozeleira e cumprir outras cautelares


Conteúdo/ODOC – A Justiça de Mato Grosso manteve o delegado Geordan Fontenelle e o investigador Marcos Paulo Angeli, alvos da Operação Diaphthora, obrigados a usar tornozeleira eletrônica. 

A decisão é assinada pelo  juiz João Zibordi Lara, da 2ª Vara de Peixoto de Azevedo, e  publicada nesta quinta-feira (6).

Deflagrada em abril do ano passado pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso,  a Diaphthora investiga um suposto  esquema de cobrança de propina na Delegacia da cidade.

Ambos foram presos na ocasião e soltos um mês depois por decisão do Tribunal de Justiça mediante o cumprimento de algumas medidas cautelares, incluindo o uso da tornozeleira.

A decisão de Lara considerou a Resolução n.º 412/2021, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que prevê a reavaliação da medida a cada 90 dias, concluindo que ainda há necessidade de monitoramento. “A medida de monitoração eletrônica, dentre aquelas definidas pelo Juízo em sua decisão, que concedeu a liberdade provisória, encontra-se plenamente justificada, adequando-se à gravidade do delito praticado”, escreveu o juiz.

“Dessa forma, mantenho as medidas cautelares diversas da prisão, dentre as quais a de monitoração eletrônica”, decidiu.

A Operação

De acordo com as investigações,  Fontenelle e Angeli montaram um verdadeiro “gabinete do crime” na delegacia.

A Policial Civil recebeu denúncias pelo Núcleo de Inteligência da Corregedoria Geral, revelando situações como solicitação de vantagens indevidas, advocacia administrativa e ainda o assessoramento de segurança privada pela autoridade policial.

Conforme o inquérito, o delegado e o investigador teriam exigido pagamento de vantagens indevidas para liberação de bens apreendidos, de “diárias” para hospedagem de presos no alojamento da delegacia e, ainda, pagamentos mensais sob a condição de decidir sobre procedimentos criminais em trâmite na unidade policial.

Também respondem a ação Gefferson Cavalcanti Paixão, Thawe Rodrigues Dorta, Leticia Cristina de Souza Araújo, Marcos Juneor Cervantes e Ailson de Souza.

Eles são acusados de crimes de corrupção passiva, associação criminosa e advocacia administrativa.

agromt

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