A quinta-feira (6) foi de calmaria no mercado brasileiro de soja. Nos portos, não houve movimento. Enquanto isso, no interior, alguns negócios foram reportados, especialmente em Goiás, com entrega e pagamento alongados. No Mato Grosso do Sul, também foi observado movimento.
No geral, não foram volumes expressivos. A volatilidade de Chicago e o recuo do dólar fizeram com que os preços ficassem de estáveis a mais baixos, retraindo os vendedores.
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em leve alta. Em dia de poucas novidades, as tarifas comerciais do governo Trump, o clima na América do Sul e a expectativa em torno do relatório de fevereiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos centram as atenções.
O adiamento do início da sobretaxa de 25% para México e Canadá e a sinalização de Estados Unidos e China estão dispostos a negociar e evitar uma guerra comercial retiraram prêmio de risco.
Na América do Sul, a falta de chuvas ainda é motivo de preocupação na Argentina. Safras & Mercado cortou a estimativa para a safra local de 54,04 para 49,3 milhões de toneladas, devido à persistência de condições climáticas adversas desde dezembro. No Brasil, apesar da ausência de chuvas no Rio Grande do Sul e do excesso no Mato Grosso, as expectativas são favoráveis à consolidação de uma produção recorde, em torno de 170 milhões de toneladas.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deverá, no seu relatório de fevereiro, indicar poucas alterações no quadro de oferta e demanda americano de soja. Na avaliação do mercado, o Departamento poderá elevar a estimativa de safra do Brasil e cortar a previsão para a Argentina. Os dados para oferta e demanda americana e mundial serão divulgados na terça, 11, às 14h.
Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 382 milhões de bushels em 2024/25. Em janeiro, a previsão do USDA foi de 380 milhões. Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 128,5 milhões de toneladas. Em janeiro, o número ficou em 128,4 milhões.
O USDA deverá elevar a estimativa para a safra do Brasil de 169 milhões para 170 milhões de toneladas. Já a estimativa para a Argentina deverá ser reduzida de 52 milhões para 50,6 milhões de toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 3,50 centavos de dólar ou 0,33% a US$ 10,60 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 10,75 3/4 por bushel, com perda de 3,50 centavos, ou 0,32%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 1,90 ou 0,61% a US$ 306,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 45,40 centavos de dólar, com alta de 0,31 centavo ou 0,68%.
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,50%, negociado a R$ 5,7644 para venda e a R$ 5,7624 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,7490 e a máxima de R$ 5,8245.
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