Milho: A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,25% ou $ -1,25 cents/bushel a $ 493,25. A cotação para maio, fechou estável a $ 504,75.
O milho negociado em Chicago fecho de forma mista nesta quarta-feira. As cotações do cereal sofreram pressão do ajuste da soja e do trigo neste meio de semana. O impasse entre a Casa Branca e o Governo chinês sobre as tarifas também pesou sobre os preços.
No entanto, os dois maiores consumidores do grão e do etanol americano ainda estão com as tarifas suspensas. Como efeito, o México comprou 330 mil toneladas de milho, para entrega no ano comercial de 25/26 que começa em setembro, segundo o USDA.
As chuvas trouxeram algum alívio para as lavouras de milho na Argentina, pressionando as cotações. O relatório de produção de Etanol subiu para um patamar próximo ao recorde, mas os estoques subiram 3% em relação a semana passada.
Ou seja, mesmo em um momento de redução de embarques de milho, dado a prioridade da exportação da soja, o Brasil deve comercializar mais milho que em 2024, onde a demanda externa foi mais forte que a atual. Ao longo de 2024 o mercado interno absorveu grande parte do milho produzido. Os portos e a indústria estão disputando o grão ainda estocado ou recém-colhido, o que tem dado bons valores para a bolsa e o mercado físico.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia: o vencimento de março/25 foi de R$ 77,95 apresentando alta de R$ 1,33 no dia, alta de R$ 2,21 na semana; maio/25 fechou a R$ 77,28, alta de R$ 0,75 no dia, alta e R$ 1,72 na semana; o vencimento julho/25 fechou a R$ 72,34, alta de R$ 0,50 no dia e alta de R$ 1,22 na semana.
Chuvas registradas nas áreas produtoras da Argentina, o que ameniza as condições das lavouras afetadas pela combinação de clima quente e, em grande parte, seco. Como indicamos no caso da soja, o benefício das chuvas dependerá do estágio das plantas, desde a contenção das perdas que já estavam ocorrendo até o impulsionamento do seu desenvolvimento. Vale destacar que além dessa contribuição da umidade, que em algumas áreas está se mostrando maior do que o esperado, as previsões para o fim de semana voltam a indicar a possibilidade de temperaturas muito altas, sem novos recordes de precipitação.
Em seu relatório semanal, a Administração de Informação de Energia dos EUA elevou hoje a produção diária de etanol de 1.015.000 para 1.112.000 barris, número que se manteve acima dos 1.033.000 barris registrados no mesmo período em 2024, ao mesmo tempo em que aumentou os estoques do biocombustível de 25.722.000 para 26.412.000 barris, volume que ficou longe dos 24.779.000 barris em estoque há um ano.
Fonte: T&F Agroeconômica
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