A Bahia, principal estado produtor de soja do Matopiba, vive um momento promissor para a safra. O clima tem favorecido o desenvolvimento das lavouras de sequeiro, com chuvas regulares que contribuem para o bom crescimento das plantas.
No entanto, os sojicultores do estado permanecem atentos ao controle de pragas e doenças, que podem impactar a produtividade. Nas áreas irrigadas, onde o plantio começou mais cedo, a colheita já está em andamento e os resultados são positivos.
A Fazenda dos Irmãos Gross, localizada em Formosa do Rio Preto, no oeste da Bahia, tem vivido a constante presença de chuvas, o que tem sido fundamental para o bom desenvolvimento das lavouras de soja. Com 1.900 hectares de soja, sendo 1.600 irrigados, a fazenda colhe frutos de um clima mais favorável em comparação a outras regiões do país.
Nessas áreas irrigadas, a colheita precisou ser paralisada em alguns momentos devido à chuva, mas, por outro lado, a água acumulada tem beneficiado as lavouras de sequeiro, que estão em fase de enchimento dos grãos.
A produtividade na fazenda já supera o desempenho do ciclo passado, o que se deve, em grande parte, ao monitoramento constante e ao controle fitossanitário. Segundo a diretora financeira da propriedade, a antecipação do plantio foi uma estratégia essencial. Isso permitiu que o plantio da segunda safra fosse adiantado, o que só foi possível graças ao plano de controle fitossanitário da Associação de Agricultores Irrigantes da Bahia (Aiba) e da ADAB Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), que visa proteger as lavouras contra pragas e doenças.
No entanto, a Aiba esclarece que a presença dos esporos não significa que a doença já tenha se instalado nas lavouras. O controle eficaz e constante do clima e da umidade tem contribuído para a contenção da ferrugem asiática, e o mofo branco também segue sob controle, devido às ações preventivas dos produtores.
O bom resultado no controle dessas doenças é uma prova do trabalho conjunto entre os produtores e as entidades responsáveis pelo monitoramento. O presidente da IBA destaca que a colaboração entre todos tem sido fundamental para manter a doença sob controle e garantir a qualidade da safra. A expectativa é de que a Bahia colha, em média, 67 sacas de soja por hectare.
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