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Empresa diz não compactuar com violência e que está colaborando com investigação


Conteúdo/ODOC – A Sinart Concessionária, empresa responsável pela administração da Rodoviária de Cuiabá, se manifestou na manhã desta quarta-feira (5) sobre a morte de um homem que foi espancado por quatro vigilantes no terminal rodoviário e afirmou não compactuar com qualquer forma de violência.

Os suspeitos foram presos em flagrante pela Polícia Civil nesta terça-feira (4) e autuados pelo crime de homicídio qualificado pela impossibilidade de defesa da vítima.

Na nota, a empresa disse estar tomando as providências necessárias para apuração dos fatos e colaborando com as investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

“Com pesar, a SINART Concessionária do Terminal Rodoviário Eng. Cássio Veiga de Sá, em Cuiabá, informa que tomou conhecimento da ocorrência em que um homem, cuja identidade ainda está sendo investigada pela perícia técnica, veio a óbito nas áreas do entorno da rodoviária. Desde então, está tomando as providências necessárias para a apuração dos fatos, colaborando com as investigações e disponibilizando as câmeras de segurança para a DHPP – Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa”, diz trecho da nota.

“A SINART reforça que não compactua com qualquer forma de conduta que resulte em violência, constrangimentos ou agressão, e zela sempre pela garantia dos direitos dos passageiros e usuários nos terminais rodoviários sob sua concessão”, encerra o documento.

A agressão ocorreu na noite de segunda-feira (3) e foi flagrada por câmeras de segurança.

A vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado ao Hospital Municipal da Capital (HMC) com um corte profundo na cabeça e diversas escoriações pelo corpo. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu durante a madrugada.

As imagens mostram a vítima sendo espancada pelos suspeitos, em uma área próximo ao embarque de ônibus.

Na sequência, a vítima corre para a plataforma 1, tropeça e cai, sendo seguida pelos vigilantes que voltam a espancá-la, inclusive, com chutes, e depois a imobilizam. Três vigilantes foram detidos na rodoviária e um em sua residência.

De acordo com o delegado Nilson André Farias, da DHPP, os vigilantes permaneceram próximos da vítima, mas não agiram para proporcionar o socorro adequado. “Eles tiveram a oportunidade de prestar socorro. Como vigilantes, eles também são responsáveis e garantidores da integridade física das pessoas”, explicou o delegado.

As diligências seguem para reunir outras informações e ouvir pessoas que presenciaram o fato. A DHPP aguarda também os exames da Politec para identificação da vítima e da causa da morte.

agromt

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