O contrato de soja para março, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 1,48, ou $15,50 cents/bushel a $ 1060,50. A cotação de maio, fechou em alta de 1,49 % ou $ 15,75 cents/bushel a $ 1075,25. O contrato de farelo de soja para março fechou em alta de 2,72 % ou $ 8,2 ton curta a $ 309,8 e o contrato de óleo de soja para março fechou em baixa de -0,35 % ou $ -0,16/libra-peso a $ 44,97.
A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta quarta-feira. As cotações da oleaginosa, assim como as demais commodities tiveram um salto muito alto no meio da sessão. Os Fundos de Investimentos entraram recomprando posições vendidas, o que elevou as cotações do complexo de grãos. O movimento de alta começou no dia anterior para a soja com a baixa adesão os estímulos de vendas na Argentina e a possibilidade de uma redução de safra no país.
O atraso na colheita da soja no Brasil, como uma baixa demanda para exportação, em dezembro e janeiro, do grão brasileiro também contribuíram. O “grande elefante na sala”, que segundo Terry Linn (vice -presidente da Linn and Associates) ainda deixa os comerciantes nervosos são as possíveis tarifas, que podem mudar todo o jogo em pouco tempo.
A redução dos impostos de exportação sobre o complexo de soja ainda não se fez sentir significativamente no país, para surpresa geral do mercado.
Tanto para a soja e seus derivados, quanto para o milho, a valorização que o real vem experimentando frente ao dólar nas últimas semanas é uma notícia positiva, pois melhora a competitividade das exportações norte-americanas, em detrimento das brasileiras, que reduzem o incentivo para os produtores venderem.
Soma-se a isso a incerteza gerada pelo fator político, com Trump no Salão Oval da Casa Branca. Fevereiro se aproxima e crescem as expectativas sobre se o presidente cumprirá suas ameaças de aplicar tarifas de 25% sobre produtos importados do México e do Canadá. Há também uma hipótese subjacente entre os operadores de que a relação com a China seja menos traumática desta vez, depois de a guerra comercial desencadeada durante a sua anterior administração ter afetado de forma muito negativa os interesses do sector agrícola americano, que viu a China reduzir sua dependência direcionando a maior parte de sua demanda para o Brasil.
Fonte: T&F Agroeconômica
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