“Essa é mais uma medida descabida. Há anos o setor agropecuário é responsável por segurar a balança comercial do país e não pode ser punido por conta da falta de capacidade do governo federal em controlar os preços dos alimentos”, ressalta o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette. “O produtor rural já precisa conviver com os altos custos de produção dentro da porteira e com o chamado ‘Custo Brasil’ fora da porteira. Mais uma taxação é inaceitável”, complementa.
Em 2024, as exportações brasileiras do agronegócio bateram recorde, atingindo US$ 164,3 bilhões, segundo dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Considerando tudo que o país exportou, o setor agropecuário foi responsável por 48,7%.
“Taxar as exportações do agro vai desequilibrar a balança comercial e também comprometer o planejamento no meio rural. Nosso produtor rural é referência mundial em qualidade e quantidade, capaz de produzir para atender o mercado interno e também a demanda internacional. Não podemos mexer neste processo”, defende Meneguette.
Na semana passada, o governo federal anunciou que pretende reduzir as alíquotas de importação para supostamente baratear os preços dos alimentos no Brasil. Na ocasião, o Sistema FAEP já tinha se posicionado contrário, alegando que os preços praticados internamente refletem os elevados custos de produção e o chamado “Custo Brasil”.
Fonte: Portal do Sistema FAEP
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