Milho: A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,67% ou $ 3,25 cents/bushel a $ 485,25. A cotação para maio, fechou em alta de 0,76 % ou $ 3,75 cents/bushel a $ 496,00.
O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta terça-feira. O mercado aproveitou as duas fortes quedas consecutivas para fazer ajustes em suas posições compradas. Pelo segundo dia consecutivo o USDA confirmou vendas extras de milho, sendo 139 mil toneladas negociadas com o México nesta segunda e 132 mil toneladas com a Coreia do Sul nesta terça. As duas vendas somadas aos dados de embarques acima do esperado pelo mercado no dia anterior deram suporte a alta do dia.
Os operadores também estão de olho na safra da América do Sul, onde a Argentina está sofrendo sucessivos cortes em suas perspectivas de safra e o Brasil está atrasado na colheita da primeira safra e plantio da safrinha.
Já as cotações futuras foram apoiadas pela alta em Chicago e pelo atraso na colheita da primeira safra e no plantio do milho safrinha no Brasil. A Conab indicou no final da tarde desta segunda-feira feira que a colheita da 1ª safra está em 6,3% ante 10,4% do ano anterior.
Quanto o plantio da 2ª safra o plantio foi de apenas 1,4% ante 10,3% do ano anterior. No entanto não devemos tirar do radar a capacidade do agricultor brasileiro de mitigar esses atrasos, a exemplo da atual temporada de soja, onde o plantio atrasou muito e terminou adiantado em relação ao ano anterior.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de março/25 foi de R$ 74,84 apresentando baixa de R$ -0,07 no dia, baixa de R$ -2,72 na semana; maio/25 fechou a R$ 74,81, alta de R$ 0,11 no dia, baixa e R$ -1,20 na semana; o vencimento julho/25 fechou a R$ 70,87, alta de R$ 0,12 no dia e baixa de R$ -1,88 na semana.
Quanto ao que está acontecendo na América do Sul, o concreto é que a semeadura da safrinha continua atrasada no Brasil devido ao lento andamento da colheita da soja, enquanto além das recentes chuvas em áreas agrícolas da Argentina há quem considere que as condições climáticas quentes e secas que as plantas vêm enfrentando já deixaram sua marca no potencial de rendimento das colheitas.
O perito americano Michael Cordonnier reduziu hoje sua previsão para o volume de produção de milho na Argentina de 48 para 47 milhões de toneladas, enquanto para o Brasil ele manteve sua estimativa em 125 milhões de toneladas. Vale lembrar que o USDA projetou a produção nesses países em 51 e 127 milhões de toneladas, respectivamente.
Em seu relatório semanal, a Conab informou ontem o avanço da semeadura da safra brasileira de milho safrinha em 1,4% da área planejada, ante 0,5% na semana anterior e 10,3% em 2024. Enquanto isso, que o avanço da primeira colheita foi relatado em 6,3%, em comparação com 4,4% no relatório anterior e 10,4% na mesma data do ano passado.
Na revisão semanal de suas estimativas, a ANEC ajustou as exportações brasileiras de milho em janeiro de 3,53 para 3,35 milhões de toneladas, ante 3,51 milhões no mesmo mês de 2024 e 3,62 milhões negociadas em dezembro.
Fonte: T&F Agroeconômica
Post Views: 0
A partir da publicação da Lei de Proteção de Cultivares, em 1997, ocorreu a instalação…
Produção de Mato Grosso, vai expandir quase 25% no ano Mato Grosso deverá ser o…
Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 14/05/2025 FECHAMENTOS DO DIA 14/05 O contrato de soja…
Equipes do Batalhão Ambiental, Força Tática e Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) da…
Investigação apontou que os produtos entravam no país sem o pagamento de impostos e eram…
Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 14/05/2025 FECHAMENTOS DO DIA 14/05 Chicago: A cotação de…