O contrato de soja para março, referência para a safra brasileira, fechou estável a $ 1045,00. A cotação de maio, fechou em alta de 0,09 % ou $ 1,00 cents/bushel a $ 1059,50. O contrato de farelo de soja para março fechou em alta de 0,27% ou $ 0,8 ton curta a $ 301,6 e o contrato de óleo de soja para março fechou em alta de 0,29 % ou $ 0,13/libra-peso a $ 45,13.
A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta terça-feira. Os pequenos ganhos na cotação da oleaginosa veio de ajustes e compras de oportunidades nos EUA, após as duas quedas significativas das sessões anteriores.
Mesmo com a paridade entre o dólar e o real muito desfavorável a moeda americana, o Brasil deve exportar em janeiro, segundo a Anec, apenas 1,50 milhão de toneladas de soja, valor 37% menor que o mesmo período do ano anterior e pouco acima do exportado em dezembro.
A redução na perspectiva de produção da safra de soja argentina e a baixa adesão nos primeiros dias de redução nas taxas de exportação no país também colaboraram para a leve alta. No entanto, o avanço da colheita no Brasil, mesmo atrasada, com a perspectiva de um volume recorde continua a exercer pressão sobre as cotações de Chicago.
No lado negativo, o mercado voltou a ser pressionado pela possibilidade de aceleração dos trabalhos de colheita no Brasil Central caso o clima permaneça predominantemente seco; a redução temporária dos direitos de exportação na Argentina –até agora com pouco sucesso comercial–, bem como as chuvas dos últimos dias em áreas agrícolas do país.
Início das festividades populares na China para a celebração do Ano Novo, o que reduzirá a atividade de demanda chinesa nos próximos dias.
No Brasil, a Conab informou ontem o avanço da colheita da soja em 3,2% da área plantada, ante 1,2% na semana anterior e 8,6% no mesmo período de 2024. Mato Grosso apresenta o maior atraso, com 3,6% colhidos, ante para 18,9% no ano passado.
Pela segunda semana consecutiva, o estimador americano Michael Cordonnier reduziu hoje sua previsão para o volume da colheita de soja argentina, desta vez de 51 para 49 milhões de toneladas — na terça-feira anterior havia feito isso de 52 para 51 milhões —, mas voltou a manter sua projeção estimativa para o Brasil em 170 milhões de toneladas. Em seu último relatório mensal, o USDA projetou a produção nesses países em 52 e 169 milhões de toneladas, respectivamente.
Após revisão semanal de suas estimativas, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) reduziu hoje o volume de exportações de soja em janeiro de 2,22 para 1,50 milhão de toneladas, ante 2,40 milhões de toneladas embarcadas no mesmo mês de 2024 e 1,47 milhão em dezembro. Quanto às vendas de farelo de soja no primeiro mês de 2025, a estimativa foi elevada de 1,81 para 1,85 milhão de toneladas, ante 1,76 milhão no mesmo mês do ano passado e 2,18 milhões negociadas em dezembro.
Fonte: T&F Agroeconômica
Post Views: 2
O mercado brasileiro de soja teve uma semana de intensas movimentações. Os principais fatores foram…
1. Boletim Focus prevê arrefecimentos da inflação nas últimas semanas. 2. Desemprego aumenta para 7,0%…
Nos dias 14 e 15 de maio, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do…
O governo do México confirmou neste sábado (17) a suspensão das importações de produtos avícolas…
A cerimônia do Prêmio Personagem Soja Brasil, safra 24/25, foi realizada na última quarta-feira (14),…
Os países Chile e Uruguai anunciaram, nesta sexta-feira (16), a suspensão das importações de carne…