No comparativo semanal, as paridades de exportação dos contratos de jul/25 e dez/25, em Mato Grosso, apresentaram declínio de 1,46% e 1,14%, ficando nas médias de R$ 139,14/@ e R$ 141,12/@, respectivamente.
Essa redução foi reflexo, principalmente, da desvalorização do dólar para os contratos futuros de jul/25 e dez/25, influenciada pelas incertezas quanto à economia mundial, em virtude das atuais falas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação às taxações que estão previstas para serem oficializadas em fev/25.
Por fim, cabe destacar que a curto prazo, as movimentações dos preços da pluma não indicam expressivas valorizações, tendo em vista às atuais questões macroeconômicas no mundo, bem como o panorama da oferta e demanda da pluma mundial, que indica uma produção superior ao consumo.
ALTA: ao longo da semana, o preço do caroço disponível em Mato Grosso exibiu alta de 4,35%, em razão de os fornecedores estarem aguardando preços melhores.
DESVALORIZAÇÃO: durante a semana, o dólar compra Ptax apresentou queda de 1,36% no comparativo semanal, ficando na média de R$ 5,98/US$.
BAIXA: o preço Cepea da pluma exibiu pequenas oscilações no comparativo diário, fechando a semana com redução de 0,09%, ficando cotado na média de ¢ R$ 415,68/lp.
Até a última sexta-feira (24/01), 28,57% da área projetada para a cultura havia sido semeada, representando um avanço semanal de 9,23 p.p. Quando comparada com a safra 2023/24, a semeadura se encontra atrasada em 48,48 p.p., enquanto está 24,37 p.p. atrás da média dos últimos cinco anos.
No que tange às regiões, a Sudeste é a mais avançada, com 52,48% da semeadura concluída, enquanto a Oeste é a mais atrasada, com 16,82%. O cenário observado está ligado, principalmente, ao clima chuvoso no estado nos últimos dias, o que tem prolongado o ciclo da soja e prejudicado o avanço da colheita. Assim, como consequência, a semeadura do algodão também se encontra em ritmo mais lento.
Por fim, as condições climáticas serão cruciais para o andamento dos trabalhos a campo nos próximos dias, visto que, em muitos municípios, os produtores estão no aguardo de melhores condições para iniciar a colheita da oleaginosa e a semeadura do algodão.
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Fonte: Imea
Autor:Boletim Semanal do Algodão
Site: IMEA
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