Em 2024, o esmagamento de soja em Mato Grosso atingiu um novo recorde, com 12,68 milhões de t processadas. Esse resultado representa um crescimento de 7,82% em relação a 2023 e uma alta de 18,39% em comparação à média dos últimos cinco anos.
Um dos fatores contribuintes foi a ampliação da capacidade de esmagamento das indústrias no estado, que cresceu 6,17% em relação a 2023, totalizando uma capacidade de processamento de soja de 14,53 milhões de t por ano. Além disso, a demanda por óleo de soja no estado tem aumentado, refletindo o incremento da mistura de biodiesel no diesel, que passou de 12% para 14% em mar/24.
No que diz respeito à margem bruta das indústrias em 2024, o indicador fechou com uma média de R$ 416,70/t, uma redução de 26,24% em comparação a 2023. Essa queda é pautada pela maior desvalorização nos preços dos coprodutos em relação ao da soja. Por fim, para 2025, o Imea projeta que o esmagamento de soja continue em alta, alcançando 12,77 milhões de t.
BAIXA: o preço da moeda norte americana apresentou redução de 1,36% em relação a semana passada, devido as incertezas sobre as tarifas de importação nos EUA.
AUMENTO: a paridade de exportação mar/25 mostrou crescimento de 0,06% no comparativo semanal, motivado pela alta no preço da soja na CME-Group.
ALTA: a cotação da soja em Chicago, exibiu valorização de 2,42% em relação à semana passada, fechando na média de US$ 10,61/bu.
Esse avanço nos trabalhos a campo está atrelado à janela de sol que os produtores do estado tiveram durante a semana, o que possibilitou o progresso em algumas localidades.
Por outro lado, em grande parte de MT a semana foi marcada por dias nublados e com chuva, o que está dificultando a retirada da soja, aumentando o índice de grãos avariados em algumas regiões e prolongando o ciclo da oleaginosa.
Desse modo, os trabalhos a campo estão 17,13 p.p. atrás do observado na safra passada e de 8,63 p.p. abaixo da média dos últimos cinco anos. Entre as regiões, destaca-se o Médio-Norte e o Oeste que estão mais adiantadas em relação as demais, com 6,23% e 4,82% das áreas finalizadas, respectivamente. Por fim, para a próxima semana as projeções do NOAA apontam uma diminuição no volume de chuva, o que pode favorecer o ritmo da colheita.
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Fonte: Imea
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