O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o governo federal pode baixar as alíquotas de importação do milho. De acordo com ele, um estudo será feito para que, “no mínimo”, o produto seja vendido internamente no mesmo preço que é comercializado no mercado internacional.
“O milho no mercado interno está um pouco mais alto do que no mercado internacional. Não queremos fazer nenhum tipo de intervenção heterodoxa, mas, se somos exportadores de alimentos, não pode o nosso alimento estar mais caro aqui do que lá fora”, afirmou o ministro a jornalistas na última sexta-feira (24).
“Esse, pontualmente, se confirmado, pode ser um caso para baixar as alíquotas para que, no mínimo, ganhe paridade internacional, que é o que rege o mercado.”
A declaração aconteceu após reunião com o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira. Além do presidente e de Fávaro, participaram os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Esther Dweck (Gestão) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário); o secretário-executivo do Ministério da Indústria e Comércio, Márcio Elias Rosa; a secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Fernanda Machiaveli; o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello; e o diretor-presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto.
Na tarde desta sexta, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que o governo atuará na redução da alíquota de importação de alimentos que estiverem mais caros no mercado interno em relação ao mercado internacional. De acordo com ele, não há justificativa para o País ter produtos com preço acima do patamar internacional. “Todos os produtos que tiverem preço interno maior do que o externo, vamos atuar imediatamente na alíquota de importação”, afirmou.
Segundo o chefe da Casa Civil, a gestão federal fará uma análise dos produtos no mercado internacional com preços mais baixos em relação ao mercado interno. “A redução de alíquota será para todo e qualquer produto que esteja com preço mais barato no mercado internacional e mais caro no mercado interno”, complementou. “Focaremos evidente no produto que esteja mais barato lá fora, para trazer o preço, no mínimo, o patamar que estiver no internacional.”
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