Milho:A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,19 % ou $5,75 cents/bushel a $ 490,00. A cotação para maio, fechou em alta de 1,67 % ou $ 6,75 cents/bushel a $ 499,75.
O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta terça-feira. A recente alta do milho trouxe o cereal ao mesmo patamar de outubro de 2023. Julho rompeu a linha dos US$ 5 bushel, enquanto maio fechou muito próximo. O mercado dos EUA reagiu em modo otimista à não aplicação de tarifas desde o primeiro dia da Administração Trump, que ameaça o principal comprador de milho americano, o México, com tarifas de 25%.
O atraso no Brasil da colheita da soja e milho 1ª safra e do plantio da safrinha também deram impulso as cotações do cereal. Assim como a possível redução de safra na Argentina. O consumo interno, com a possibilidade de uso de etanol de milho durante o ano todo, não só no verão e a demanda externa, com um aumento nos embarques em 6,88% no comparativo semanal completaram o quadro de alta.
o mercado norte-americano está reagindo em modo otimista à possibilidade de que o uso de E-15 (uma mistura de combustível fóssil com 15% de etanol) seja permitido durante todo o ano – a proibição de sua venda se aplica durante o verão por razões ambientais, conforme disposto no texto da Ordem Executiva sobre a Declaração de Emergência Energética Nacional assinada ontem à noite por Trump.
Na verdade, o ponto b da secção 2 da referida regra proposta pelo novo presidente dos Estados Unidos estabelece que “o Administrador da Agência de Proteção Ambiental, após consultar o Secretário de Energia e obter o seu consentimento, deverá considerar a emissão de isenções de combustível de emergência para permitir vendas anuais de gasolina E-15 para cobrir qualquer escassez temporária projetada no fornecimento de gasolina em todo o país.”
No Brasil, a Conab informou ontem o avanço da primeira colheita de milho em 4,4% da área plantada, ante 2,3% na semana anterior e 8,6% no mesmo período de 2024. Em relação à Safrinha, o órgão informou o avanço da semeadura em 0,5%, em comparação com 0,2% no relatório anterior e 5% no mesmo período do ano passado. Com o atraso na colheita da soja, o plantio em Mato Grosso avançou 0,7%, bem abaixo dos 8,9% vigentes há um ano.
Em seu relatório semanal sobre a inspeção de embarques dos Estados Unidos, o USDA informou hoje embarques de milho de 1.541.423 toneladas, acima das 1.442.252 toneladas do relatório anterior e da faixa estimada por empresas privadas, entre 1 e 1,35 milhão de toneladas.
Pesquisadores do Cepea explicam que o suporte vemda retração de vendedores, da estimativa de baixos estoques e da demanda aquecida” (…) “segundo dados da Conab analisados pelo Cepea, o estoque de passagem da safra 2023/24, que termina agora em janeiro, foi estimado em 2,53 milhões de toneladas, bem abaixo das 4,42 milhões de toneladas projetadas em dezembro, refletindo o aumento das exportações ” Ou seja, a velocidade da procura de milho neste começo de ano está maior que o esperado, o que sustenta os preços, que testam baixas com a nova oferta que se aproxima.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de março/25 foi de R$ 77,56 apresentando baixa de R$ -0,57 no dia, baixa de R$ -1,60 na semana; maio/25 fechou a R$ 76,01, alta de R$ 0,04 no dia, baixa e R$ -0,82 na semana; o vencimento julho/25 fechou a R$ 72,75, alta de R$ 0,26 no dia e alta de R$ 0,22 na semana.
Fonte: T&F Agroeconômica
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