A estimativa de produção mundial de pluma para a safra 2024/25, em jan/25, ficou em 26,01 milhões de toneladas, incremento de 1,75% ante a projeção de dez/24, segundo o USDA. Esse aumento foi puxado, principalmente, pelo reajuste mensal de +6,38% e +1,12% na produção da China e EUA, respectivamente.
No que tange ao consumo, a projeção do indicador permaneceu praticamente inalterada, com variação positiva de 0,09% em jan/25 ante dez/24, totalizando 25,23 milhões de toneladas. Diante desses ajustes, a produção mundial ficou 3,07% superior ao consumo, cenário que impulsionou os estoques finais da temporada, que ficaram projetados em 16,96 milhões de toneladas, o maior desde a safra 2019/20.
Por fim, o resultado do relatório foi um fator baixista para os preços da pluma na bolsa de NY, que até então apresentavam movimentações lateralizadas.
QUEDA: devido aos fatores macroeconômicos, dentre eles, as tensões comerciais entre os EUA e a China, o contrato de jul/25 na bolsa de NY exibiu redução de 1,15% na semana.
RECUO: com a desvalorização no preço da pluma do contrato de jul/25 na bolsa de NY, a paridade de jul/25 em MT exibiu queda de 2,07% no comparativo semanal.
BAIXA: o preço disponível da pluma, em Mato Grosso, exibiu redução de 0,28% no comparativo semanal, ficando cotada na média de R$ 131,60/@.
Isso representa incremento de 15,94% ante o consolidado da safra 24/25. Esse cenário foi puxado, principalmente, pelo aumento de 15,11% nos custos com a classe dos defensivos, no mesmo comparativo.
As despesas com os micronutrientes também exibiram aumento de 36,27%, contribuindo para o cenário de elevação do COE. Cabe destacar que a alta registrada em ambas as classes está atrelada à valorização do dólar, e à atualização dos painéis modais do custo de produção, que exibiram adições nas aplicações dos insumos.
Diante disso, considerando o preço médio futuro negociado em dez/24 , de R$ 133,07/@, é necessário que o cotonicultor produza pelo menos 114,07 @/ha de pluma no ciclo 25/26, para que consiga cobrir o seu COE. Por fim, apesar da produtividade necessária ser 2,87% menor que a média dos últimos anos, é importante ressaltar que o rendimento do ciclo 25/26 é um ponto de atenção, tendo em vista os desafios climáticos enfrentados neste início de ciclo.
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Fonte: Imea
Autor:Boletim Semanal do Algodão
Site: IMEA
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