O contrato de soja para março, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -2,28%, ou $ -23,75 cents/bushel a $ 1019,00. A cotação de maio, fechou em baixa de -2,25% ou $ -23,75 cents/bushel a $ 1031,50. O contrato de farelo de soja para março fechou em baixa de -2,52 % ou $ -7,6 ton curta a $ 294,4 e o contrato de óleo de soja para março fechou em baixa de -2,68 % ou $ -1,24/libra-peso a $ 45,03.
A soja negociada em Chicago fechou em baixa nesta quinta-feira. As cotações da oleaginosa subiram de forma quase vertiginosa após o relatório de oferta e demanda do USDA sexta-feira. No entanto a escalada foi muito rápida e pouco consistente, com os preços dos futuros fechando em um patamar abaixo do visto na sexta-feira.
A principal pressão está na safra Brasileira, que contínua no caminho para uma safra de soja recorde no país. As perspectivas de chuvas em áreas secas no sul do Brasil e da Argentina retiraram o prêmio climático da mesa dos operadores.
As vendas mornas, com as incertezas para comercio internacional dos EUA a partir do próximo dia 20 completam um cenário baixista no curto prazo.
A soja é negociada em baixa pelo terceiro dia consecutivo em Chicago, e entre os fatores que influenciam o mercado estão as previsões de chuva em áreas agrícolas da Argentina e do sul do Brasil para o fim de semana.
O relatório semanal sobre exportações dos EUA, para o período de 3 a 9 de janeiro, foi neutro para o mercado, já que o USDA reportou vendas de soja 2024/2025 de 569,1 mil toneladas, acima das 288,7 mil toneladas do relatório anterior e dentro do intervalo calculado pelo setor privado, que era de 300.000 a 800.000 toneladas. Além do aumento semanal, a agência alertou que as vendas ficaram “27% abaixo da média das quatro semanas anteriores”. A China foi o principal comprador, com 213.900 toneladas, incluindo 187.000 inicialmente destinadas a destinos desconhecidos.
Além disso, em seus relatórios diários, o USDA confirmou hoje uma nova venda de soja dos EUA 2024/2025 para a China – a terceira em dias consecutivos – por 132.000 toneladas.
Em seu relatório mensal de estimativas agrícolas, a Bolsa de Comércio de Rosário (BCR) alertou ontem que as condições de seca e estresse termo-hídrico foram tão graves nos últimos 30 dias que estão descartados os cenários de alta produtividade que, depois das chuvas da primavera, fizeram pensar em uma faixa de 53 a 53,50 milhões de toneladas com base em rendimentos médios. Na sexta-feira passada, o USDA projetou a colheita de soja argentina em 52 milhões de toneladas.
De acordo com uma reportagem de ontem da Reuters, o Canadá está considerando impor tarifas de até US$ 105 bilhões sobre produtos dos EUA se Trump prosseguir com sua ameaça de impor tarifas de 25% sobre bens e serviços canadenses. Como destacamos na semana passada, essa disputa envolve – entre muitos outros produtos – o óleo de canola, do qual o Canadá é o maior produtor e exportador mundial e os Estados Unidos são o maior importado.
Fonte: T&F Agroeconômica
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