Milho: A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,90% ou $ 4,25 cents/bushel a $ 478,75. A cotação para maio, fechou em alta de 0,67 % ou $ 0,67 cents/bushel a $ 488,00.
O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta quarta-feira. As condições climáticas e secas na Argentina foram citadas em diferentes periódicos mundiais. Com isso existe a perspectiva de redução da safra de milho no país vizinho, o que deu o apoio para a leve alta do dia. No entanto, o relatório de produção de etanol nos EUA veio com redução de produção e aumento de estoques pela segunda semana consecutiva. Além disso a LSEG Commodities Research aumentou suas estimativas para a temporada 2024/25 da China em 1% para 294,9 milhões de toneladas de milho, após revisão de dados. Esses dois fatos impediram maiores altas para o cereal.
No entanto a rápida recuperação do plantio da soja, no começo da temporada, mostrou a capacidade e tecnologia que o país está alcançando, podendo novamente surpreender o mercado.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de janeiro/25 foi de R$ 74,86 apresentando baixa de R$ -0,08 no dia, alta de R$ 0,78 na semana; março/25 fechou a R$ 77,96, baixa de R$ -1,20 no dia, alta de R$ 1,98 na semana; o vencimento maio/25 fechou a R$ 76,29, baixa de R$ -0,54 no dia e alta de R$ 2,28 na semana.
Hoje, a consultoria Safras & Mercado reduziu sua previsão para o volume da safra argentina de milho de 51,50 para 50,50 milhões de toneladas. A empresa esclareceu que essa redução se deve a questões técnicas e não aos efeitos do clima. Na sexta-feira passada, o USDA projetou a produção argentina em 51 milhões de toneladas.
Pela segunda semana consecutiva, o relatório semanal da Administração de Informação de Energia dos EUA foi menos do que construtivo para o mercado de milho dos EUA, pois marcou uma queda no volume de produção diária de etanol hoje de 1.102.000 para 1.095.000 barris, um número que permaneceu acima dos 1.054.000 barris do mesmo momento em 2024, ao mesmo tempo em que elevou os estoques de biocombustíveis de 24.148.000 para 25.008.000 barris, volume que ficou abaixo dos 25.695.000 barris em estoque de um ano atrás.
Fonte: T&F Agroeconômica
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