Comentários referentes à 14/01/2025, por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 14/01
Milho: A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,42% ou $ -2,00 cents/bushel a $ 474,50. A cotação para maio, fechou em alta de -0,41% ou $ -2,00 cents/bushel a $ 484,75.
O milho negociado em Chicago fechou de forma mista nesta terça-feira. Assim como os demais grãos, o milho sofreu ajustes de mercado, com pequenas oscilações para ambos os lados, depois de uma alta expressiva das duas últimas sessões. O destaque do dia ficou para os dados da Conab, que reduziram levemente a primeira safra e mantiveram a expectativa do milho safrinha.
No entanto o valor difere em 5,87% ou 7,45 milhões de toneladas do apresentado pelo USDA na sexta-feira. Parte das consultorias locais indicam um meio do caminho para a safra entre os dois órgãos oficiais.
Os dados da Conab reduziram levemente o volume da primeira safra, mas mantiveram os dados da segunda safra e exportação. o volume de safra difere em 5,87% ou 7,45 milhões de toneladas do apresentado pelo USDA na sexta-feira e o saldo exportável está em longes 27,66%, uma diferença de 13 milhões de toneladas.
Neste sentido, a Anec informou nesta terça que o Brasil deve exportar 2,98 milhões de toneladas de milho em janeiro, ante 2,90 previstos na semana anterior. Apesar do aumento, o volume ainda está abaixo do mês e do ano anterior para o período.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de janeiro/25 foi de R$ 74,94 apresentando baixa de R$ -0,13 no dia, alta de R$ 1,35 na semana; março/25 fechou a R$ 79,16, baixa de R$ -0,69 no dia, alta de R$ 4,64 na semana; o vencimento maio/25 fechou a R$ 76,83, alta de R$ 0,03 no dia e alta de R$ 3,83 na semana.
A Conab reduziu ligeiramente sua previsão para a safra brasileira de milho, de 119,63 para 119,55 milhões de toneladas (ajustou a primeira safra de 22,61 para 22,53 milhões de toneladas, mas manteve a safra de safrinha em 94,63 milhões de toneladas). No entanto, manteve sua estimativa de exportação inalterada em 34 milhões de toneladas. Mais uma vez, a grande defasagem com os números do USDA se confirmou, que na última sexta-feira estimou a safra e as exportações brasileiras em 127 e 47 milhões de toneladas, respectivamente.
Em seu relatório semanal sobre lavouras, a Conab confirmou ontem o início do plantio da Safrinha brasileira, com avanço de mais de 0,2% da área planejada, ante 1,2% no mesmo período de 2024. Sobre a primeira safra, o órgão informou progresso em 87,1% da área estimada, em comparação com 87,7% no ano anterior. Quanto à colheita, ela avançou para 2,3% da área, atrasada em relação aos 6,8% do ano anterior.
Também ontem, a AgResource ajustou sua estimativa para o volume total da produção brasileira de milho para 2024/2025 de 123,56 para 122,39 milhões de toneladas, após cortar a primeira safra de 24 para 23,57 milhões de toneladas e a segunda safra de 97,20 para 123,56 milhões de toneladas. 96,33 milhões é o resultado da safrinha.
Fonte: T&F Agroeconômica
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