O mercado brasileiro de soja registrou movimento nesta sexta-feira (10), com a safra nova mostrando boa firmeza nos preços físicos. Esses valores foram impulsionados pela forte alta na CBOT e pelo dólar, que também operou em patamares elevados.
Os vendedores aproveitaram os níveis mais atrativos do mercado, especialmente após a divulgação do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Teve registro de alguns negócios pontuais com entrega e pagamento até o final de janeiro, mas o volume negociado foi limitado. No interior, os preços subiram, refletindo o cenário mais favorável.
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em leve alta. O dia foi de volatilidade e de recuperação técnica, com os agentes se posicionando frente ao relatório de janeiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na sexta.
A sessão foi mais curta, em decorrência do funeral do ex-presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter.
O USDA deverá reduzir as suas estimativas para a safra e os estoques finais de soja americana em 2024/25. Os dados de janeiro do USDA para oferta e demanda americana e mundial serão divulgados na sexta, 10, às 14h.
Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 454 milhões de bushels em 2024/25. Em dezembro, a previsão do USDA foi de 470 milhões.
Para a safra americana, o USDA deverá reduzir a estimativa dos atuais 4,461 bilhões de bushels para 4,451 bilhões, segundo a perspectiva do mercado.
Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 132 milhões de toneladas. Em dezembro, o número ficou em 131,9 milhões.
Os estoques trimestrais norte-americanos de soja na posição 1º de dezembro deverão ficar acima do número indicado pelo Departamento em igual período de 2023. A projeção do mercado indica estoques trimestrais de 3,236 bilhões de bushels. Em igual período de 2023, o número era de 3,001 bilhões de bushels.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 2,25 centavos de dólar ou 0,22% a US$ 9,96 3/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 10,08 1/4 por bushel, com ganho de 2,25 centavos, ou 0,22%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 1,70 ou 0,56% a US$ 299,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 42,38 centavos de dólar, com alta de 0,79 centavo ou 1,89%.
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,00%, negociado a R$ 6,1028 para venda e a R$ 6,1008 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 6,0322 e a máxima de R$ 6,1252. Na semana, a moeda teve desvalorização de 1,28%.
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