A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de ontem com alta nos preços. Em dia volátil, as posições alternaram diversas vezes entre os territórios positivo e negativo. No entanto, as cotações acabaram sendo sustentadas pelas condições climáticas nas principais regiões produtoras da América do Sul. Previsões de chuva para a Argentina em meados de janeiro têm ajudado a aliviar as preocupações com a seca na região.
Os ganhos do petróleo em Nova York complementaram o quadro positivo, enquanto a aceleração do dólar frente a outras moedas limitou um maior avanço. Por outro lado, os investidores aguardaram com expectativa o relatório de oferta e demanda de janeiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado nesta sexta-feira (10), às 14h.
O mercado espera que os estoques trimestrais na posição 1o de dezembro sejam indicados em 12,164 bilhões de bushels, volume que fica abaixo dos US$ 12,171 bilhões de bushels indicados na posição 1o de dezembro de 2023. Na posição 1o de setembro de 2024, os estoques haviam sido indicados em 1,76 bilhão de bushels.
Analistas consultados pelas agências internacionais apostam que a safra norte-americana deve ser indicada em 15,092 bilhões de bushels, contra os 15,143 bilhões de bushels indicados em dezembro.
Os estoques finais de passagem da safra 2024/25 norte-americanos devem ser indicados em 1,678 bilhão de bushels, contra os 1,738 bilhão de bushels indicados em dezembro. Para a safra global 2024/25, os estoques finais de passagem devem ser indicados em 295 milhões de toneladas, inferiores às 296,4 milhões de toneladas indicadas no relatório do mês passado.
Na sessão, os contratos de milho com entrega em março de 2025 fecharam a US$ 4,57 3/4 por bushel, alta de 7,00 centavos de dólar, ou 1,55%, em relação ao fechamento anterior. A posição maio de 2025 fechou a sessão a US$ 4,65 1/4 por bushel, avanço de 7,00 centavos de dólar, ou 1,52%, em relação ao fechamento anterior.
Fonte: Pedro Carneiro – Safras News
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